Henrique Pinto com Raúl Castro
Vejo com muito agrado – de
par com o anúncio de cedência da Vila Portela à autarquia, para as Artes, ao
dito por aí-, de alguém na Câmara de Leiria falar de Leiria Capital Europeia da
Cultura. Ótimo, trabalhem isso!
Henrique Pinto com Vitor Lourenço e Professor Pina
Sempre tive apoio dentro
da Câmara de Leiria, sendo eu presidente de instituição para a cultura (mesmo
quando o senhor Eng. Proença me dizia para fazer coisas mais corriqueiras na
cultura ou nas alturas onde me «torpedeava» por eu não rubricar, nas minhas funções,
documentos ratificadores de ações inimigas da sanidade pública. As presidências
de Isabel Damasceno e Raúl de Castro foram, no entanto, dum apoio mais volumoso
e muito importante.
...com Miguel Sobral Cid
Claro que tal iniciativa
cresce quando Leiria está culturalmente um tanto na penumbra. Tem hoje mais
relevo como promotor o responsável por Entremuralhas, uma excelente iniciativa,
mais generalista e com limitação sazonal. Porquanto o grosso das iniciativas da
autarquia «tidas como culturais» se situam num patamar mais populista. Sem que
isso seja em si um fator negativo.
Teria tido um gosto muito
grande se esse propósito tivesse aflorado quando eu presidia ao Orfeão de
Leiria, então entidade quase máxima da cultura em Portugal, e a viver de boa
saúde.
Edifício novo do Orfeão de Leiria, levei dez anos para lograr o seu financiamento
Mas talvez as pessoas não
estivessem preparadas para tal. Recordo-me de uma pessoa não muito tarimbada –
achava a prática do OL «uma loucura», um excesso - , hoje escriba de artigos
sabotadores do que outros fizeram de bom, ter votado em sede de Comissão de
Turismo contra uma proposta do presidente desta instituição, que eu subscrevia
(não me alongo agora sobre as razões), para se classificar a cidade de Leiria como Capital da Música, que o era de
fato. Há quem seja incapaz de compreender a importância de se criarem dinâmicas
impulsionadoras onde o Movimento é boa parte da Obra.
...com Carlos de Pontes Leça
De certa forma outros fizeram
o mesmo às imensas propostas resultantes de estudos sérios, formuladas por Rui
Filinto Stoffel, enquanto este presidia ao NERLEI. E que pena sinto hoje pelos
entraves que lhe criaram a propósito. Provavelmente Leiria já teria esse
galardão, dado que é importante fazer um sem número de promessas e depois
cumpri-las.
Por isso subscrevo os
desejos dos que pensam em Capital Europeia. Tal poderá corresponder a um
impulso oficial e das estruturas da comunidade para se fazer mais e melhor.
Porque isso também exige mais pessoas ágeis, competentes de fato.
Henrique Pinto em Milão, La Scala
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