Quase seis
décadas de serviço à comunidade assinalam um trajeto singular à Fundação
Rotária Portuguesa, obra dos rotários para benefício dos concidadãos com mais
dificuldades no acesso ao ensino e à cultura.
Praticamente
todos os países de maior dimensão em Rotary têm uma associação congénere. Só
nos Estados Unidos existem umas dezenas.
A nossa,
nasceu num momento difícil da sociedade portuguesa onde até «fazer o bem era
pecado». A coragem e o espírito de bem Servir, levaram homens bons e decididos a
envolverem-se na sua construção. Como foi possível? Talvez a máxima de Zak Ebrahim
«a empatia é mais poderosa que o ódio e as nossas vidas deviam ser dedicadas a torna-la
viável» nos ajude a tal compreensão.
A mudança
dos tempos e o maior e melhor conhecimento em termos organizativos levaram-na a
fazer alterações e a uma postura de saudável contenção. Primeiro fizeram-se rearranjos
substantivos nos seus Estatutos e finalidade. Depois houve a sageza de recusar
ter o pé maior que a perna, mantendo-se num limiar de proporções ajustadas. E
mandou-se às malvas a inebriante e perigosa tentação de replicar a Fundação de
Rotary International.
Agora é
tempo de eleições para o Conselho de Administração. Concorre uma lista
presidida por Teresa Mayer e completada por José Matias Coelho, José Romão,
Atalívio Bernardo, Moisés F. Anes, José R. Ferreira, João Cadilhe e David
Ribeiro. Meus caros companheiros em Rotary, os meus votos vão para o vosso
sucesso pleno.
Henrique
Pinto
Agosto 2014
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