sábado, 16 de agosto de 2014

FUNDAÇÃO DE ROTARY A FAZER O BEM AO LONGO DE DÉCADAS

Quase seis décadas de serviço à comunidade assinalam um trajeto singular à Fundação Rotária Portuguesa, obra dos rotários para benefício dos concidadãos com mais dificuldades no acesso ao ensino e à cultura.
Praticamente todos os países de maior dimensão em Rotary têm uma associação congénere. Só nos Estados Unidos existem umas dezenas.
A nossa, nasceu num momento difícil da sociedade portuguesa onde até «fazer o bem era pecado». A coragem e o espírito de bem Servir, levaram homens bons e decididos a envolverem-se na sua construção. Como foi possível? Talvez a máxima de Zak Ebrahim «a empatia é mais poderosa que o ódio e as nossas vidas deviam ser dedicadas a torna-la viável» nos ajude a tal compreensão.
A mudança dos tempos e o maior e melhor conhecimento em termos organizativos levaram-na a fazer alterações e a uma postura de saudável contenção. Primeiro fizeram-se rearranjos substantivos nos seus Estatutos e finalidade. Depois houve a sageza de recusar ter o pé maior que a perna, mantendo-se num limiar de proporções ajustadas. E mandou-se às malvas a inebriante e perigosa tentação de replicar a Fundação de Rotary International.
Agora é tempo de eleições para o Conselho de Administração. Concorre uma lista presidida por Teresa Mayer e completada por José Matias Coelho, José Romão, Atalívio Bernardo, Moisés F. Anes, José R. Ferreira, João Cadilhe e David Ribeiro. Meus caros companheiros em Rotary, os meus votos vão para o vosso sucesso pleno.
Henrique Pinto

Agosto 2014

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