quinta-feira, 4 de outubro de 2012

OLCA NOVAMENTE EM MEETING PARA O FUTURO


APELO À INTERACÇÃO E CRIATIVIDADE
É por demais importante introduzir carácter orgânico às realizações artísticas do OLCA. Os tempos e o bom senso organizativo impõem-no.
1 Havendo uma multiplicidade de agentes artisticamente interventivos no OLCA, é lógico que deva haver mais racionalidade de meios e, também, que as produções artísticas sejam, quer devidamente programadas, quer o reflexo de uma interacção possível entre os agentes.
2 Esta interacção pode levar tanto à participação de vários agentes do OLCA na mesma produção, como permitir uma criatividade mais franca a um menor custo.
3 Havendo um processo de ajustamento em curso quanto ao Coro do Orfeão tendente a torná-lo parcialmente autosustentável, situação imprescindível nos dias de hoje, é necessário que o mesmo se Articule mais com as demais estruturas da casa.
Neste sentido, estando previsto nos Estatutos do OLCA, realizou-se em 3 de Outubro a reunião do Conselho de Directores Artísticos e Pedagógicos em conjunto com os membros da direcção responsável por cada um desses sectores. Presidiram à reunião Henrique Pinto e Carlos Vitorino.
Tem-se em vista a que já no ano em curso (regulamo-nos pelo ano lectivo) possa ser implementada, tão célebre quanto possível, uma política cultural do OLCA que tenha em conta os pontos antes aduzidos. 
Essencialmente, foram tocados os seguintes pontos: Agentes Artísticos e racionalização de meios; Interacção e Criatividade; Comunicação Interna e Externa. 
MATERIALIZAR A INTERACTIVIDADE E A CRIATIVIDADE NO OLCA
1 O OLCA é uma Associação e como tal requer uma atenção muito especial de todos os seus agentes, diferente e mais intensa.
O OLCA é afinal uma pequena empresa mas com uma imensidão de quadros intermédios como não é frequente nas empresas. O que lhe acarreta: mais dificuldades na comunicação interna e externa; mais dificuldade em falarmos todos a uma só voz – algo a não perder de vista nos dias de hoje; maior dificuldade na coordenação das actividades tendentes a materializar um projecto (daí o fraccionamento das realizações) num espectro amplo de produção; maior dificuldade para interiorizarmos objectivos institucionais.
2 No último ano e meio a Direcção promove três Reuniões de Quadros com propósitos diversos mas continuados:
2.1 - Em Julho 2011 importava pôr toda a gente a trabalhar por objectivos. Importava fazer um brainstorming sobre Planeamento. O resultado do exercício desse dia foi fraco. O Relatório é uma imensidão de banalidades corriqueiras na casa, mas desordenadas, que os participantes apresentavam como novidades. Conclusão: desconhecimento do que se faz.
2.2 - Em Março 2012 importava raciocinar em termos do inevitável downsizing a fazer: menos alunos implicava menos professores, muitas actividades, dispersas e caras, implicavam moderação e planeamento. A reacção dos responsáveis técnicos foi o sentirem-se acossados e em vez de soluções vá de desancar em cima da direcção, uma atitude de mau profissionalismo, descabida.
2.3 - Hoje interessa-nos começar a mudar o paradigma, o todo não é igual à soma das partes, com o que temos, a criatividade e a boa vontade, podemos fazer muito mais. Não interessa fugir ao tema.
3 O importante é o começar a trabalhar numa base diferente:
3.1- Há sessões que não podem deixar de se fazer (pedagógicas, contratos programa, respostas à comunidade…);
3.2 - Há que criar produtos que apelem à participação de 2 ou mais protagonistas (singulares e/ou colectivos);
3.3 - Estes produtos podem e devem entrar no mercado;
3.4 - Há que ser criativo e inovador, obras escolhidas ou encomendadas para a interacção. «Lixo com ritmo» e «Concerto do Vidrão» foram das poucas produções recentes do género;
3.5 - Estes produtos devem obedecer a uma certa regularidade;
3.6 - Há que perceber o modo de se produzir melhor informação interna e externa. Temos todos os recursos para isso mas usamo-los pouco:
4. Participantes convidados: Arq. Carlos Vitorino, diretor (vice-presidente); Dr. Henrique Gariso, Vice-presidenter (escolas); Dr. Pinto da Gama, diretor (financeiro); Dra. Adelaide Pinho, vice-presidente (Conservatório Sénior);Dra. Dora Subtil, diretora (Coro OLCA);Professor Joaquim Branco, subdiretor pedagógico da EMOL; Professora Sónia Leitão, diretora pedagógica da EMOL; Professora Ana Manzoni, diretora pedagógica da EDOL; Professora Catarina Moreira, professora da EDOL; Professora Eunice Caetano, coordenadora do Projeto Handdanças; Professor João Baptista Branco, Maestro do Coro do Orfeão de Leiria; Professor Mário Nascimento, Maestro Coro do Conservatório Sénior e Ninfas; Professor João Pedro Fonseca, Maestro da Orquestra de Flautas; Professor Luis Casalinho,
Maestro da Orquestra Sopros de Leiria; Professor Rodrigo Queirós, Maestro das Orquestras Freitas Branco, Sinfónica de Leiria e Paganini; Professor Pedro Rocha, professor da classe de improvisação; Sr. Alberto Antunes, coordenador do Grupo Tradições; Dra. Ana Frazão Rodrigues, Midlandcom; Dra. Maria Joana Reis, Midlandcom; Lucinda Ferreira, secretariado apoio à direção do OLCA. Outras áreas são representadas pela direcção pedagógica.

Leiria, 3 de Outubro de 2012

Henrique Pinto
 

 

Sem comentários:

Enviar um comentário