APELO À INTERACÇÃO E
CRIATIVIDADE
É por demais
importante introduzir carácter orgânico às realizações artísticas do OLCA. Os
tempos e o bom senso organizativo impõem-no.
1 Havendo uma multiplicidade de agentes artisticamente interventivos no
OLCA, é lógico que deva haver mais racionalidade de meios e, também, que as
produções artísticas sejam, quer devidamente programadas, quer o reflexo de uma
interacção possível entre os agentes.
2 Esta interacção pode levar tanto à participação de vários agentes do OLCA
na mesma produção, como permitir uma criatividade mais franca a um menor custo.
3 Havendo um processo de ajustamento em curso quanto ao Coro do Orfeão
tendente a torná-lo parcialmente autosustentável, situação imprescindível nos
dias de hoje, é necessário que o mesmo se Articule mais com as demais
estruturas da casa.
Neste sentido, estando
previsto nos Estatutos do OLCA, realizou-se em 3 de Outubro a reunião do
Conselho de Directores Artísticos e Pedagógicos em conjunto com os membros da
direcção responsável por cada um desses sectores. Presidiram à reunião Henrique
Pinto e Carlos Vitorino.
Tem-se em vista a que
já no ano em curso (regulamo-nos pelo ano lectivo) possa ser implementada, tão
célebre quanto possível, uma política cultural do OLCA que tenha em conta os
pontos antes aduzidos.
Essencialmente, foram tocados
os seguintes pontos: Agentes Artísticos e racionalização de meios; Interacção e
Criatividade; Comunicação Interna e Externa.
MATERIALIZAR A INTERACTIVIDADE
E A CRIATIVIDADE NO OLCA
1 O OLCA é uma Associação e como tal requer uma atenção muito especial de
todos os seus agentes, diferente e mais intensa.
O OLCA é afinal uma
pequena empresa mas com uma imensidão de quadros intermédios como não é frequente
nas empresas. O que lhe acarreta: mais dificuldades na comunicação interna e
externa; mais dificuldade em falarmos todos a uma só voz – algo a não perder de
vista nos dias de hoje; maior dificuldade na coordenação das actividades
tendentes a materializar um projecto (daí o fraccionamento das realizações) num
espectro amplo de produção; maior dificuldade para interiorizarmos objectivos
institucionais.
2 No último ano e meio a Direcção promove três Reuniões de Quadros com
propósitos diversos mas continuados:
2.1 - Em Julho 2011
importava pôr toda a gente a trabalhar por objectivos. Importava fazer um
brainstorming sobre Planeamento. O resultado do exercício desse dia foi fraco.
O Relatório é uma imensidão de banalidades corriqueiras na casa, mas desordenadas,
que os participantes apresentavam como novidades. Conclusão: desconhecimento do
que se faz.
2.2 - Em Março 2012
importava raciocinar em termos do inevitável downsizing a fazer: menos alunos
implicava menos professores, muitas actividades, dispersas e caras, implicavam
moderação e planeamento. A reacção dos responsáveis técnicos foi o sentirem-se
acossados e em vez de soluções vá de desancar em cima da direcção, uma atitude
de mau profissionalismo, descabida.
2.3 - Hoje
interessa-nos começar a mudar o paradigma, o todo não é igual à soma das
partes, com o que temos, a criatividade e a boa vontade, podemos fazer muito
mais. Não interessa fugir ao tema.
3 O importante é o começar a trabalhar numa base diferente:
3.1- Há sessões que
não podem deixar de se fazer (pedagógicas, contratos programa, respostas à
comunidade…);
3.2 - Há que criar
produtos que apelem à participação de 2 ou mais protagonistas (singulares e/ou
colectivos);
3.3 - Estes produtos
podem e devem entrar no mercado;
3.4 - Há que ser criativo
e inovador, obras escolhidas ou encomendadas para a interacção. «Lixo com
ritmo» e «Concerto do Vidrão» foram das poucas produções recentes do género;
3.5 - Estes produtos
devem obedecer a uma certa regularidade;
3.6 - Há que perceber
o modo de se produzir melhor informação interna e externa. Temos todos os
recursos para isso mas usamo-los pouco:
4. Participantes convidados: Arq. Carlos Vitorino, diretor
(vice-presidente); Dr. Henrique Gariso, Vice-presidenter (escolas); Dr. Pinto
da Gama, diretor (financeiro); Dra. Adelaide Pinho, vice-presidente
(Conservatório Sénior);Dra. Dora Subtil, diretora (Coro OLCA);Professor Joaquim
Branco, subdiretor pedagógico da EMOL; Professora Sónia Leitão, diretora
pedagógica da EMOL; Professora Ana Manzoni, diretora pedagógica da EDOL; Professora
Catarina Moreira, professora da EDOL; Professora Eunice Caetano, coordenadora do
Projeto Handdanças; Professor João Baptista Branco, Maestro do Coro do Orfeão
de Leiria; Professor Mário Nascimento, Maestro Coro do Conservatório Sénior e
Ninfas; Professor João Pedro Fonseca, Maestro da Orquestra de Flautas; Professor
Luis Casalinho,
Maestro da Orquestra Sopros de Leiria; Professor Rodrigo
Queirós, Maestro das Orquestras Freitas Branco, Sinfónica de Leiria e Paganini;
Professor Pedro Rocha, professor da classe de improvisação; Sr. Alberto
Antunes, coordenador do Grupo Tradições; Dra. Ana Frazão Rodrigues, Midlandcom; Dra. Maria Joana Reis, Midlandcom; Lucinda
Ferreira, secretariado apoio à direção do OLCA. Outras áreas são representadas
pela direcção pedagógica.
Leiria, 3 de Outubro de 2012
Henrique Pinto
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