O meu amigo Quiné disse-me certa vez, ao acompanharmos o féretro
dum amigo, «sabemos que estamos enraizados aqui quando nos damos conta do
número de vezes que já subimos esta estrada». Agora, de súbito, há uma plêiade de
amigos que se vai embora para sempre. Muito antes de eu entrar para o Rotary
Club de Leiria (e já passaram mais de trinta anos), e de lá privar com um bom
amigo como o Eng. Teixeira Leite, já o vira, amiúde, fazendo o vaivém da sua
caminhada com os seus amigos no Jardim Luís de Camões.
Amigo da boa piada, sereno, modesto, caloroso com os próximos,
deixa-me muita saudade. O Orfeão de Leiria deve-lhe o que foi um dos melhores
apoios financeiros, o dos CTT/TLP, transitado depois e por muitos anos para a
PT, permitindo-nos ir mais longe do que seria possível num contexto de deve e
haver.
O convívio com o Jorge Martins devo-o à estreita relação de
amizade que ele tinha com o saudoso José Ribeiro Vieira e aos frequentadíssimos
encontros de amigos que este promovia na sua casa das Cortes. Foi uma cumplicidade
de anos reforçada quando presidiu ao Sport Operário Marinhense e depois no
Rotary da Marinha Grande.
De ambos fica-nos a imensa saudade.
Fevereiro 2014
Henrique Pinto
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