sábado, 3 de abril de 2010

AS CIP NO MUNDO E AS RAZÕES DO FRANCO ENTUSIASMO

No Conselho da Europa, em Estrasburgo, pude agora constatar a amplitude, consistência, coerência e impacto das Comissões Inter países como «um caminho para a paz». Aliás, a conferência de Örsçelik Balkan sobre A Paz no Mediterrâneo, extraordinária, foi a todos os títulos disso elucidativa.
Alguma rotina do passado, nos países com CIP há décadas, deu lugar a uma intervenção proactiva em quatro continentes absolutamente espantosa, plena de ideias, motivação, projectos e renovação.
Em simultâneo com o papel da parceria de RI com as Universidades do planeta, no âmbito da formação de quadros paz e resolução de conflitos, Rotary tem agora este poderoso instrumento renovado e mais poderoso para, em conformidade com os seus objectivos, estar presente e positivamente interveniente nos pequenos e grandes conflitos e contribuir para o melhor entendimento entre as pessoas dos diferentes países, culturas, religiões e níveis de desenvolvimento.
A estrutura lançada para intervir com os nossos princípios nas muitas soluções possíveis, foi particularmente enfatizada nesta Reunião de Estrasburgo.
Essa rotina a que me refiro, a dos países pioneiros das CIP, como Portugal, e que é compreensível à luz dalguma erosão degenerativa, própria da não renovação das ideias, é facilmente ultrapassável à luz da praxis quotidiana de Rotary no que respeita à liderança e ao Serviço.
O próximo Conselho de Legislação como a Convenção de Montreal, de Rotary International, reflectirão esta discussão, crescimento e novos horizontes, sendo previsível que tal venha a ter um impacto mundial considerável.
O Encontro CIP 2010 de Marinha Grande tem como objectivo ir um pouco mais longe nesta discussão em Portugal. E propõe-se, simultaneamente, ser o princípio da caminhada para quantos irão integrar as secções portuguesas das várias novas CIP (e até Junho estarão igualmente institucionalizadas todas as secções dos países parceiros), bem como as estruturas de secções Portuguesas de CIP renovadas.
De Estrasburgo ficou a certeza que as CIP no seu conjunto irão trabalhar com países terceiros (e com prestigiadas organizações parceiras em cada país e seus governos), no âmbito da cooperação a níveis diversos, mas particularmente nos grandes problemas (ou ênfases) de RI, da literacia à saúde, entre outras, potenciando-se no volume e qualidade dos apoios.
Ora este esforço tem forçosamente de envolver a participação sinérgica e exemplar dos governadores de Distrito, da equipa distrital (e consequentemente de todos os Rotários que Servem nas CIP) e dos clubes.
Para quem se dispôs a contribuir para a paz e a cooperação Servindo em Rotary estes desígnios são perfeitamente factíveis.
Henrique Pinto
(Coordenador Nacional das CIP)
FOTOS: edifício sede do Conselho da Europa, em Estrasburgo, França; Henrique Pinto, num momento de descanso, em frente à sede do Parlamento Europeu, em Estrasburgo; a Casa Kammerzell, ao lado esquerdo na Praça da Catedral e o mais antigo dos seus edifícios, é hoje um luxuoso e típico restaurante Alsaciano; a esbelta Catedral e boa parte do Bairro Alemão de Estrasburgo; Andrezj LudeK (Polónia), Andrei T. Ibragimov (Rússia) e Andriy Bahanych (Ukrania); Marcel Tilkin (Bélgica) e Carlos Queirós (Brasil); Tony Polsterer(Áustria), presidente eleito, Catherine Noyer-Riveau (França), Serge Gouteyron (França), presidente do executivo, Arthur Bowden (Reino Unido), secretário, e Michael, do Conselho da Europa; Örsçelik Balkan (Turquia), o anterior presidente do Conselho Executivo Mundial das CIP (Itália), Henrique Pinto (Portugal) e Vicente Juan (Espanha); Henrique Pinto, ao lado de Cathrine Noyer-Riveau, directora de RI, e de Örsçelik Balkan, entre os demais participantes na Reunião do Conselho da Europa

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