O pintor Carlos Lança (Lisboa, 1937 – Porto, 2009), iniciou a sua actividade artística ainda enquanto estudante, em 1960. Desde 1976 residiu e exerceu a sua actividade na cidade do Porto.
Fez dezenas de exposições individuais em Portugal e no estrangeiro (Espanha, Itália, França, Dinamarca, Finlândia, Angola, Brasil, EUA e China) e participou em mais de 200 certames internacionais e exposições colectivas, realizadas nomeadamente em Portugal e outros países da Europa, África, continente Americano e Ásia.
É autor de diversos projectos de integração em arquitectura urbana, recuperação de interiores e espaços públicos, arquitectura monumental, design pedonal, mobiliário urbano, painéis cerâmicos, pintura mural, etc., em Portugal e no estrangeiro.
Existe vasta e significativa bibliografia passiva, onde se assinalam importantes textos analíticos sobre a sua obra, assinados por autores nacionais e estrangeiros, publicados em revistas da especialidade em Portugal e além-fronteiras, na imprensa diária e periódica portuguesa e estrangeira, com relevância para diversos livros de vários autores, editados em Portugal e dedicados ao seu trabalho. Na sua bibliografia activa, há lugar de destaque para «Arte Portugués Contemporáneo» (Publicaciones ARBOR, Madrid/1970), «Descodificações» (Editores Associados, Porto/1984), «2000 a 1500 – O Passado Futuro» (Edição Rotary Club de Estarreja/2002) e «O Espaço e o Tempo – Registos e Ensaios» (Edição Galeria Sacramento, Aveiro/2004), para além de inúmeros textos sobre arte, literatura, assuntos filosóficos e outras matérias de ordem cultural, etc.
Está representado em 19 museus (nacionais e municipais) em Portugal, em 18 museus de Arte Moderna e Contemporânea no estrangeiro (Brasil, Espanha, Marrocos, Angola, Moçambique, China, Índia e Japão), em colecções e acervos estatais e outras colecções institucionais e privadas, tanto em Portugal como em outros países europeus e África, Ásia e continente Americano, e nas Fundações «Mário Soares» e «Luso Americana para o Desenvolvimento», em Lisboa, «Joan Miró» e «Abelló», em Barcelona, «Balagués», em Vila Nova y la Geltrú (Espanha), «Engenheiro António de Almeida» e «Serralves»/Colecção documental, na cidade do Porto, e ainda «Fundação Cultural Maria de Castro» em Minas Gerais, Brasil.
Em 2000 quando das Comemorações dos 500 Anos do Brasil, a convite da Embaixada de Portugal em Brasília, com o apoio dos Ministérios dos Negócios Estrangeiros e da Cultura e do Instituto Camões, e ainda do Estado da Bahia, realizou em Salvador, para o Museu de Arte Moderna, uma obra de grandes dimensões alusiva ao «achamento do Brasil». Em 2001, através da ANAP – Associação Nacional dos Artistas Plásticos, no âmbito do Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura, promoveu a realização duma Exposição Luso - Galaica de Pintura Contemporânea. Em 2002 promoveu a realização, no Palácio de Congressos de Barcelona, de uma Exposição de Pintura Contemporânea Portuguesa, integrada no programa cultural da Rotary International Barcelona International Convention, com fins humanitários.
Desde 1970 foi intervindo e participando, enquanto palestrante e conferencista convidado, em inúmeros projectos e eventos culturais, em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente em Espanha, Bélgica, Itália, Macau e Angola.
Desde 2002, inicialmente a título individual, e posteriormente, através de equipas por si coordenadas, foi participando em acções e projectos de cooperação, no âmbito de Programas para os PALOP / CPLP, levados a efeito nas áreas socioculturais, com apoio estrutural da ANAP / ESMAI / Instituto Politécnico do Porto, com particular destaque para a defesa e consolidação da Língua Portuguesa, Artes Plásticas e Perfomativas, Educação, etc., em Cabo Verde, Angola e Guiné-Bissau.
Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa e Paris (1966/67) e da Hofstra University em Nova Iorque (1969/70), foram-lhe atribuídos diversos prémios de Arte e outros reconhecimentos artístico-profissionais, em Portugal e além-fronteiras (EUA, Espanha, Itália e Brasil). Por proposta da CVP, foi agraciado com a Ordem de Benemerência (1995) e distinguido com o Grau de Grande Oficial da «Military Order of Saint George» em reconhecimento pelas suas acções humanitárias (2000).
Foi membro Honorário de várias instituições artísticas e culturais em Espanha, Itália e Brasil, e Presidente do Conselho de Direcção Nacional da ANAP – Associação Nacional dos Artistas Plásticos, da Comissão Nacional para a AIAP / UNESCO e da Comissão Luso – Galaica para a Cultura.
Cecília Sequeira
Abril 2010
NOTA: o título do artigo e as fotos são da responsabilidade do editor
FOTOS: a bela cidade de Salvador, na Bahia, teve o privilégio de receber a dádiva da Obra de Carlos Lança; Carlos Lança, Henrique Pinto e Silvia Nagy no musseque de Kilamba Kiaxi, em Luanda, na saga da polio; Carlos Lança com Manuel Cardona, Silvia Nagy, M.J. Madureira Pires e Henrique Pinto em Catete, Angola, na saga da pólio; um desenho de Paris, a cidade luz, onde Carlos Lança foi bolseiro em 1966; Carlos Lança posa frente à sua obra «2000 a 2500 - o passado futuro», no dia da entrega ao Estado da Bahia; Carlos Lança , a apresentação na Biblioteca Municipal da Póvoa de Varzim do livro «Campanha para a Erradicação da Poliomielite», com depoiementos da delegação de RI em Angola e participação num Dia Nacional de Vacinação naquele país, ,estando na mesa Rute Madureira Pires, Manuel Cardona, Henrique Pinto, Carlos Manhiça - Cônsul de Moçambique -, Fernando Calisto e Marcelino Chaves; capa do livro «Campanha para a Erradicação da Poliomielite»; a sua obra «2000 a 1500 - o passado futuro»
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