AS NOVAS CIP E O SEU PAPEL COMO UM CAMINHO PARA A PAZ

A luta de toda e qualquer organização pela transformação positiva das mentalidades carece sempre de CAUSAS, de uma ou mais BANDEIRAS.

A Paz e o entendimento entre as Nações e entre as pessoas tem de passar de CONCEITO a REALIDADE operacional em sectores onde tal ainda não é perceptível.

Essa operacionalização carece de BANDEIRAS e de atributos: vontade, motivação, ideias, ritmo, actualização, sentido proactivo, divulgação.

O salto exponencial em novas CIP no mundo nos últimos anos (mais de 400 novidades) é notável.

Este resultado deve-se sobretudo a três factores:

- Executivo mundial

- Intervenção pessoal

- Os novos sentidos para a paz

1. O directório CIP internacional, que reúne 2 a 3 vezes/ano com os Coordenadores CIP Nacionais, passou a executivo mundial.

2. Graças aos presidentes do executivo PGD José Carlos Estorninho e Serge Gouteyron, as CIP passaram a estar presentes nos Institutos Rotários e na Convenção anual.

3. Há a convicção, muito recente, de todos podermos e devermos contribuir para a paz.

Vivemos um período extraordinário de Paz em muitas áreas áreas do planeta mesmo onde subsistem conflitos.

Nos países emergentes em Rotary, nos países Asiáticos, Africanos e da América do Sul, tornou-se mais evidente que a sociedade civil influente é um parceiro forte para a emancipação no sentido da paz (vivida, mais que abstracção).

Nos EUA o trauma da Guerra no Iraque ganhou uma inusitada dimensão transversal (uma compreensão absorvida sobretudo pela internet), entre os cidadãos e os Rotários em particular, até há pouco impensável.

Os Rotários Americanos já eram os maiores contribuintes para RI, já tinham um maior relevo na geminação com clubes do continente Africano e da América do Sul, designadamente através de Clubes de Serviço.

Os Rotários Americanos estão a aperceber-se que podem conglomerar cada vez mais clubes em torno de projectos de cooperação internacional, e para tal as CIP são cada vez mais, como para os países pioneiros, um excelente areópago.

«Ser um bom Rotário hoje requer mais do que ontem; e irá requerer mais ainda amanhã»

Paul Harris

(onvenção de RI 1913, Nova Iorque)

«Se eu pude ver mais longe, foi por estar de pé sobre ombros de gigantes»

Isaac Newton

In Citações de John Kenny, Assembleia Internacional de RI 2009

Em vários dos países pioneiros das CIP (Portugal, Espanha, França e Inglaterra, sobretudo) a minoração do interesse das Bandeiras clássicas foi-se instalando, com o cortejo da inércia, do desinteresse – a todos os níveis -, da não renovação, da falta de ideias motivadoras.

Disto se queixa a maioria dos responsáveis CIP nestes países, apesar de neles também existir trabalho CIP actual, notável, designadamente no nosso país, tanto ou mais que no passado.

Que fazer?

Promover a nova filosofia CIP que emerge dos últimos conclaves Rotários mundiais, a de «Um Caminho para a Paz».

Estimular o conhecimento CIP nos PETS, Assembleias e Conferências Distritais.

Promover a renovação de Quadros CIP, aproveitando a experiência e vontade de quem está e as ideias e vontade de quem chega.

Das 14 CIP existentes actualmente em Portugal 7 das mais antigas serão renovadas amplamente nos seus quadros para 2010-13.

A CIP com o RIBI (Grã Bretanha e Irlanda) será reactivada.

São criadas ainda neste ano Rotário 2009 - 10 mais OITO NOVAS CIP

CIP pressupõe uma secção nacional em cada país parceiro.

Até final deste ano Rotário todas as CIP existentes e as que estão em Formação terão os seus parceiros assegurados em ambos os países.

Em 2010-11 serão criadas mais CIP, nomeadamente na área do Mediterrâneo (Programas Paz no Mediterrâneo e Reach Out to Africa).

Entre os objectivos prioritários das secções portuguesas das CIP situam-se:

- Articulação com o seu parceiro no país de relação.

- Criação do maior número possível de Clubes de Contacto no país parceiro.

- Reactivação do maior número possível de clubes de contacto firmados no passado cujas relações esmoreceram.

- As CIP devem envolver-se de alma e coração nos Objectivos da sua vocação e em Objectivos comuns.

- Estimular o maior entrosamento das pessoas componentes CIP de ambos os distritos nos trabalhos da CIP.

- Tornar mais frequentes os Encontros entre os responsáveis.

- Estimular a maior participação dos Delegados CIP em cada Clube na manutenção da chama CIP e no envolvimento em projectos internacionais.

- Estabelecimento dos Protocolos de emparceiramento das secções nacionais das CIP.

- Algumas destas cerimónias devem ocorrer nas Conferências Distritais.

- Poderão ocorrer já na visita do casal Giay ao Distrito 1970, nas Convenções de Montreal e Nova Orleães, ou em contactos bilaterais informais.

- Será institucionalizado um sistema de informação/cooperação CIP com:

- Um blogue afecto à informação CIP nacional via NET;

- Este Blogue conterá os LINKS para todos os Blogues afins (nomeadamente o excelente CRIPTS da CIP Portugal -Espanha, e outros;

- Alargar a ideia de delegados CIP de clube sem menosprezo da informação regular e pertinente aos clubes;

- Discussão CIP a todos os níveis de Rotary;

- Reuniões parcelares Regionais por Grupos de CIP com a Coordenação Nacional (Coordenador e Subcoordenadores).

- A Assembleia Plenária das CIP 2011 será um grande acontecimento Festa, internacionalizado.

- Procurará reunir os membros CIP portugueses, o maior número possível de clubes de contacto de cada país e o maior número possível de coordenadores nacionais dos países de relacionamento à altura.

- Este processo deverá merecer já o envolvimento dos Rotários Portugueses no Instituto Rotário de São Paulo, tendo em vista evitar dispersões.

As CIP são um caminho próspero de futuro

Henrique Pinto

Abril 2010

FOTOS: Simbolo actual das CIP (autor Santos Bento); casas do Bairro Alemão, Estrasburgo; Henrique Pinto (coordenador nacional), Avelino Matos e Joaquim Matos Fernandes, na Assembleia CIP de Marinha Grande (foto Vitor Cordeiro); Conselho da Europa, Estrasburgo; Isaac Newton; Henrique Pinto, Cecília Sequeira e Manuel Cardoso, Assembleia CIP Marinha Grande (foto Vitor Cordeiro); Vitor Cordeiro, Assembleia CIP, Marinha Grande (foto Lena Cordeiro), Símbolo da Convenção de Montreal, 2010; John Kenny, presidente de RI, no Instituto Internacional de Tóquio; Henrique Pinto, autógrafos para os livros oferecidos aos participantes, Assembleia CIP 2010 (foto Vitor Cordeiro); Museu do Vinho, Estrasburgo; Henrique Pinto no Parlamento Europeu, Estrasburgo, Março 2010