1. A Nova Era
Tive o privilégio de assistir há dias a uma conferência de Daniel H. Pink, um dos magos da Nova Inteligência (aliás, é tal o título do seu penúltimo livro visível nos escaparates do mundo inteiro). Ele toma como metáfora a transição do uso predominante da metade esquerda do cérebro para a da direita, como o exemplo da passagem da Era da Informação - a dos trabalhadores do conhecimento, o século XX por excelência -, para a Era Conceptual e da Criatividade, a actual, a dos criadores e dos formadores de empatia.
Claro que esta distinção entre os lados direito e esquerdo do cérebro usada por Daniel H. Pink apenas pode ser entendida como esquemática, ou em sentido metafórico, porquanto nada tem de científico. Se assim não fosse, Greg Mello, Prémio Nobel da Medicina descendente de Açorianos da Ilha de São Miguel, e o casal Ana e António Damásio, três dos cientistas mundiais que mais têm estudado a localização das funções de relação no cérebro, teorias dos níveis de elaboração emocional e conceptual, estariam agora a dar-se beliscões neles próprios, para terem a certeza de estarem vivos.
É um esquema que, a meu ver, permite tirar duas conclusões muito importantes, infelizmente a apontarem para sentidos civilizacionais opostos.
Ora o papel da literacia como acção, de que fui gostosamente incumbido de vos falar, almeja exactamente o esbater de diferenças e a confluência desses caminhos diversos.
Assim, como a primeira das minhas conclusões à luz de Pink, «a nossa Era assistiu ao reinado dos “especialistas do conhecimento”, dos profissionais cheios de títulos que geriam a informação e exibiam o seu saber. Porém, a conjuntura estará a mudar. A combinação de determinados factores – o crescimento das necessidades imateriais, resultante do conforto atingido no plano material, a transferência de empregos de colarinho branco para o estrangeiro, provocada pela globalização, e o desaparecimento de certas formas de trabalho, em virtude de novas e poderosas tecnologias –, está a fazer-nos entrar noutra Era». Deste modo «os novos tempos caracterizam-se por dois conceitos base. Em primeiro lugar uma nova forma de pensar e de encarar a vida que valoriza atributos e se caracterizaria por High touch», um conceito criado por John Naisbitt no seu livro Megatrends (1982). Traduz a capacidade para sentir empatia pelos outros, entender as subtilezas da interacção entre as pessoas, saber encontrar a satisfação de viver de que precisamos dentro de nós próprios, e de ajudar os outros a fazê-lo, e, ainda, ser capaz de perseguir um sentido para a vida para além da rotina diária. Em segundo lugar o conceito High Concept, a capacidade de criar beleza artística e emocional, detectar padrões e oportunidades, elaborar uma narrativa satisfatória e combinar ideias desconexas num mesmo objecto.
Mas a minha segunda conclusão, por demais óbvia, é que este movimento respeita apenas a uma parte restrita do mundo, a cerca de um terço. Mesmo nos EUA, o sistema de ensino está construído para favorecer apenas os melhores alunos. Os que têm mais dificuldade em aprender ficam inexoravelmente para trás.
A Índia tem neste momento um bilião de habitantes, quase 1/7 da população mundial. Cerca de 15% dos indianos constituem parte da vasta classe média que tem acesso à riqueza e ao conhecimento, ao desenvolvimento tecnológico mais apurado, que possui os quadros mais qualificados. São portanto 150 milhões de seres humanos. Um número que é superior à soma dos mesmos sectores no conjunto Estados Unidos, França e Alemanha.
Dá, obviamente, para assustar! Que acontece á grande maioria dos indianos fora desta classe média pensante e criadora? Pura e simplesmente fica para trás, sobretudo no que se refere à tal «Nova Era», porquanto a pobreza e a iliteracia os minam sem contemplações.
Claro, já tenho assistido a palestras de supostos bem pensantes, mesmo em Rotary, a ameaçarem dar um murro na mesa para apelarem à consciencialização, mostram meia dúzia de quadros aterradores com crianças famintas, mães de seios esquálidos, ruas pejadas de esterco, e com tal postura se consideram de consciência aliviada e curriculum mais prenhe. Vão rapidamente tratar de si mesmos!
Pois não basta que nos lamentemos na porfia de mais diagnósticos, que já sobram. «É necessária continuidade e persistência, tanto no apoio estrutural do desenvolvimento sustentado, quanto na proximidade dos problemas. Se o pequeno Jean Luc da Costa do Marfim sobrevive ao sarampo apenas para sucumbir mais tarde a uma diarreia de origem hídrica, a febre tifóide ou outra, porventura em virtude da ignorância ou da escassez, então, seguramente, todo o esforço resultou numa perda irreparável.
2. Fundamentos da Literacia moderna
Que entendemos afinal por Literacia? Em «Novas análises de Literacia em Portugal, Comparações Diacrónicas e Internacionais», de Maria do Carmo Gomes e colaboradores (1999), define-se Literacia como a capacidade de processamento, na vida diária (social, profissional e pessoal), de informação escrita de uso corrente contida em materiais impressos válidos (textos, documentos, gráficos). Permite, designadamente, a análise da capacidade efectiva de utilização na vida quotidiana das competências de leitura, escrita e cálculo, e o remeter para um contínuo de competências que se traduzem em níveis de literacia com graus de dificuldade distintos.
A literacia é assim um largo chapéu-de-chuva a cobrir e incluir os muitos alfabetos da civilização, o das primeiras letras, o de conduzir veículos, o ético, o tecnológico, o sexual, etc.).
É costume caracterizar-se de forma rude os níveis mais baixos de literacia pela incapacidade de descodificar as mensagens dum jornal de referência.
Richard Hattwik, coordenador mundial para a Literacia de RI, escalpeliza-a do seguinte modo:
1 - Literacia básica (a alfabetização do ler, escrever e contar);
2 - Literacia funcional, ou o conhecimento e capacidades necessárias para um adulto ser bem sucedido como trabalhador, cidadão, pai e ser humano;
3 - Literacia de carácter, o conhecimento e as capacidades requeridas por um adulto para se comportar eticamente em todos os aspectos da vida e adoptar o ponto de vista de Rotary para uma vida com significado, no Dar de Si Antes de Pensar em Si. Este tipo de Literacia, a que voltaremos adiante, afigura-se-nos como de capital importância para o emergir de gerações socialmente mais preparadas, com maior sentido de justiça, de responsabilidade, de interesse pelos seus concidadãos, de ética.
Todavia, os diferentes componentes da Literacia (com os consequentes projectos de serviço que se podem desenvolver em seu torno em Rotary, são relevantes para qualquer das Quatro Avenidas de Serviço no nosso movimento.
4 - A Literacia ocupacional ou profissional, providencia à juventude e aos adultos ferramentas para o comportamento ético, um emprego significante para o próprio e a visão de Rotary do significado do trabalho («Dar de Si Antes de Pensar em Si» e «Mais Aproveita Quem Melhor Serve»);
5 - Projectos de serviço de Literacia na Comunidade canalizam os problemas de Literacia na comunidade sob uma de três formas: ajudando as escolas e outras agências de Literacia a fazerem o seu trabalho, proporcionando-lhes apoio financeiro, doações em espécie e serviços pessoais de Rotários; ajudando as crianças, jovens e adultos que têm sido incapazes de assistirem às aulas ou de serem bem sucedidos na escola, organizando e apoiando projectos de apoio fora da escola para que «não fiquem para trás» e tenham sucesso. São exemplos disso a criação duma classe de CLE, Aprendizagem Concentrada da Língua para crianças de bairros pobres, CALS, projectos de Literacia Assistida por Computador para crianças disléxicas, o projecto de Livraria da Imaginação para crianças de famílias onde a leitura de livros não é possível doutra forma; promovendo uma cultura de excelência educacional e de inclusão na comunidade local. Projectos como o reconhecimento a estudantes e professores, bolsas de estudo, concursos e competições, são exemplos disso. O acesso aos sítios da net de Rotary International e da International Reading Association fornece milhares de pistas a este respeito;
6 - O Trabalho em Literacia internacional através da Rotary Foundation. Por exemplo, um Subsídio 3 H da nossa Fundação de RI capacitou três distritos no Brasil (4250, 4560 e 4760) a implementarem um Projecto CLE, Aprendizagem Concentrada da Língua, formou 1 900 professores que depois ensinaram cerca de 72 600 adultos e crianças a ler e escrever. Os Distritos 6900 na Georgia, EUA, e o 7080 em Ontário, Canadá, foram os parceiros internacionais.
3. A dimensão da iliteracia
As tarefas da Literacia ao nível do mundo, como seguramente na maioria das nossas ruas, tem uma dimensão informe, hercúlea. A iliteracia está no cerne dos problemas mais sérios da Humanidade, e, com particular acuidade, da mortalidade infantil. Como a pobreza (ainda que em maior ou menor grau), faz-se sentir por todo o lado.
Na Conferência Regional da UNESCO sobre Desafios da Literacia na Europa, que decorreu em Baku, no Azerbaijão, há dois anos, viu-se que o maior desafio dos europeus neste domínio é a elevada proporção de pessoas sem as necessárias aptidões de literacia requeridas para a participação social e económica plena. De acordo com a Comissão Europeia, cerca de 72 milhões de trabalhadores europeus, à volta dum terço da força de trabalho no continente, têm baixas aptidões. Um estudo da OCDE de 2006 estima que 6% dos jovens europeus com 15 anos de idade dos países da União Europeia, tem séria dificuldade em compreender o significado dum texto curto. E bem assim, uma alta percentagem de adultos europeus em geral não logra descodificar notícias com maior elaboração. Oitenta por cento dos jovens internados na Prisão Escola de Leiria, por exemplo, não sabe ler ou escrever.
Cerca de 75 milhões de crianças no mundo não têm acesso ao ensino básico. Em Portugal, 9 em cada 100 pessoas não sabe ler nem escrever, esperando-se que apenas em 2015 estes valores se esbatam (jornal Público, 2010). Segundo o Censo de 2001 apenas um terço dos Portugueses completou o primeiro ciclo do ensino básico. No Censo anterior, a taxa de analfabetismo das mulheres é praticamente o dobro da dos homens, uma característica que ensombra ainda hoje a iliteracia básica no mundo.
No estudo já referido de Maria do Carmo Gomes a maior parte dos inquiridos situa-se em níveis de literacia baixos ou muito baixos, sendo bastante reduzidas as percentagens correspondentes aos níveis superiores de literacia. Em 5 níveis, o nível zero, o mais baixo, apontaria para 10,3% dos cidadãos estudados e os níveis 1 e 2 apontariam para 37% e 32,1% respectivamente. A população com instrução inferior ao 2º ciclo do ensino secundário era muito semelhante à dos EUA, Eslovénia e Chile. A conclusão do ensino secundário era semelhante à dos países europeus. Mas a média de licenciados no ensino superior estava muito longe da dos países nórdicos, Reino Unido, Alemanha e EUA (as taxas mais altas), e, afinal, próximo da tão decantada Irlanda antes da «crise».
No estudo A Dimensão Económica da Literacia em Portugal, da Data Angel Policy Incorporated (Novembro 2009), jovens entre os 16 e os 25 anos, que apenas tenham concluído o terceiro ciclo do ensino básico, atingem melhores resultados do que os adultos com idades entre 56 e 65 anos e que haviam adquirido iguais conhecimentos ou mesmo competências, inicialmente na sua juventude, devido à falta de uso das mesmas na sua vida pessoal ou profissional, ou em ambas.
4. A linguagem do futuro
Uma sociedade literata não significa que tenha uniformemente altas taxas de literacia. As tecnologias da informação têm também criado novas formas de linguagem. A literacia deve acompanhar o passo da capacidade para aceder, gerir e integrar conhecimento. Deve ser encarada como a fonte do conhecimento no futuro, dum grau mais alto de desenvolvimento, duma força para a liberdade e a democracia, como uma determinante major do desenvolvimento económico e do emprego, o primado da ética, ou ainda como uma ampla porta de ouro para a paz.
Basta um ligeiro aumento dos níveis de literacia e existem logo implicações no minorar da descriminação social e económica.
Mas um menino da Serra Leoa ou da Somália que saiba ler e escrever é um empecilho à tirania.
Em 2007 o Eng. Roberto Carneiro, conselheiro de governos e organizações várias em 41 países, numa Conferência em Leiria – muito antes do eclodir desta crise financeira mundial, donde, além do mais, sobressaiu um imenso desrespeito ético -, abordando estas matérias, fazia valer os seguintes valores quantitativos: se queremos que em 2020 Portugal esteja ao nível da Dinamarca como ela está (à altura da conferência), então temos de qualificar, dar competências (Literacia funcional, de carácter e vocacional, sobretudo) a cerca de 2,5 milhões de cidadãos, pelo menos até 2015; mas se quisermos ter em 2020 o nível de desenvolvimento que esse país terá então, a nossa capacidade de conferir mais competências terá de atingir 5 milhões de cidadãos no mesmo prazo.
Estamos francamente longe disso. É um desígnio muito exigente para qualquer país. A sociedade civil organizada pode e deve contribuir para minorar este esforço. Rotary pode dar a sua ajuda.
Mas há nichos de sucesso nesta área no nosso país. Quando a ANQ, Agência Nacional para a Qualificação, diz que até ao final deste ano se terão qualificado cerca de um milhão de trabalhadores, nomeadamente através de programas como Novas Oportunidades. Dado que tenho tido oportunidade de apreciar o elevadíssimo empenho dos formandos, plenos de entusiasmo e paixão, em grande escala, surge a oportunidade para um sorriso de esperança para lá do renascer da economia.
5. Cinco Mentalidades para o Futuro
A possibilidade de nos podermos familiarizar com a mensagem dum livro recente em Literacia funcional e do carácter, editado nos EUA e do qual dei conhecimento público há pouco tempo, é fascinante. O título do livro é Cinco Mentes para o Futuro (Imprensa da Escola de Negócios de Harvard, 2008). O seu autor, Howard Gardner, é um psicólogo de educação mundialmente famoso.
Entre as mensagens deste livro uma recai directamente na Literacia para a Compreensão Mundial e para a Ética. Eis um breve resumo sobre alguns pensamentos que têm em vista elucidar como tudo isto reporta para o trabalho de Rotary no campo da Literacia básica:
Diz-nos Howard Gardner, «durante várias décadas, como um investigador em psicologia, tenho vindo a ponderar a mente humana…Em Cinco Mentes para o Futuro dei comigo a preocupar-me…com as espécies de mentes (literacias ou capacidades) que as pessoas necessitarão se elas – se nós – prosperarem no mundo nas eras que aí vêem». E acentua, «a primeira atribuição cognitiva para todas as escolas é o primado da Literacia básica do ler, escrever e calcular. Porque este ponto é… incontroverso, eu não me debruçarei sobre ele (neste Livro)». Por outras palavras, há actualmente seis mentes ou Literacias mas uma é a fundação de todas as outras e é tão bem conhecida que não há necessidade de discuti-la neste livro. O que deixa cinco outras Literacias que necessitam ser discutidas.
Essas Cinco Mentes ou Capacidades ou Literacias identificadas por Gardner são pois:
1. A Mente Disciplinada – Primado dum modo distinto de cognição que caracteriza uma disciplina escolar específica, ofício ou profissão.
2. A Mente Sintetizadora – «Pega em informação de fontes díspares, compreende e avalia a informação objectivamente, e junta-a em modos que fazem sentido para o sintetizador e também para outras pessoas». A síntese ganha por isso mesmo franco terreno à análise.
3. A Mente Criadora - «Leva por diante novas ideias, coloca questões não familiares, maquina novas formas de pensamento, chega a respostas inesperadas».
4. A Mente Espectral - «Toma nota e acolhe bem as diferenças entre…indivíduos e entre grupos humanos, tenta compreender estes “outros”, e procura trabalhar efectivamente com eles».
5. A Mente Ética - «Pondera a natureza de um dado trabalho…Esta mente conceptualiza como os trabalhadores podem servir propósitos para além do interesse individual e como os cidadãos podem trabalhar para implementarem a parte de todos».
Na verdade, tenhamos consciência, quando às vezes se ouve desdenhar da importância do trabalho de Rotary em Literacia, não se vê um raciocínio e um conhecimento mínimo para o fazer, quanto mais com esta consistência.
Vejamos: aos cinco anos de idade as linhas de inclusão ou exclusão, amor ou ódio, estão desenhadas; muitos Clubes Rotários já patrocinam projectos de leitura que têm como alvo o grupo dos 0 aos 5 anos de idade. Um desses é a Biblioteca da Imaginação, da Associação Dollywood, fundada pela actriz Dolly Parton, a trabalhar em parceria com Rotary International. Mesmo se apenas disponível em inglês, tem sido escolhido com uma ênfase especial pelo executivo de RI por boas razões.
Muitos desses Projectos Rotários, por exemplo, procuram assegurar-se de que os livros lidos às crianças alimentam a Compreensão Mundial.
A mensagem de Howard Gardner é ainda particularmente assertiva no referente a projectos de Literacia do Carácter: desenvolver uma mente ética é a principal tarefa na adolescência (este é um aspecto importante da Literacia do carácter); o conceito duma mente ética abrange os valores encontrados na Prova Quádrupla de Rotary, o objectivo de Rotary e das suas duas consignas oficiais.
6. A literacia para a Ética
Os projectos de clubes e distritos que ensinem aos adolescentes como usá-la claramente, ajustam-se aqui. Todos os Rotários e seus líderes devem voltar a tomar consciência deste facto.
As crianças podem aprender a Prova Quádrupla mesmo antes de terem a idade suficiente para saber como usá-la em modos adultos. Portanto, os projectos de clube que exponham crianças pré-adolescentes à Prova Quádrupla são um caminho importante no preparar as crianças para a sua experiência adolescente de aprender. É nosso propósito fazê-lo saber a todos.
Os projectos que possam envolver a Prova Quádrupla têm a maior prioridade porque este é um instrumento de literacia único em Rotary. Os Rotários têm a responsabilidade social de partilhá-lo com o resto do mundo. Essa partilha começa por fazer as crianças, juventude e adultos tomarem conhecimento dela. O que pode ser feito até ao manusearmos as nossas cópias individuais da Prova e ao colocarem-se etiquetas da Prova em livros e outros géneros doados, em posters e faixas a colocar em escolas e outros lugares públicos.
Ora, todos os membros de todos os Clubes Rotários devem estar cientes dos seguintes factos sobre projectos de serviço em Literacia. Esta é uma das cinco áreas de projectos de serviço enfatizadas pelo Presidente de RI John Kenny. As outras quatro áreas são Saúde e Fome, Imagem Pública, Água e Serviços de Juventude.
7. CIP, Comissões Inter – Países, uma nova dimensão para a Literacia
A Literacia em qualquer das suas variantes (um projecto pode servir várias Avenidas) e graus, é pois um campo gigantesco de responsabilidade no Servir para todos os Rotary Clubes do mundo.
As novas CIP, Comissões Inter – Países de RI, propõem-se agregar os clubes de contacto em países diferentes e/ou associarem-se entre si em projectos amplos. É uma modalidade muito assertiva de trabalho em rede de dimensão considerável. Como tudo na vida, nascerá pequena, vai crescendo. Imaginemos então este envolvimento transnacional em torno dum projecto amplo de literacia internacional! Se podemos transformar cada Escola numa Estrela da galáxia do conhecimento, da criatividade, da «Nova Era»!
Muito obrigado.
Henrique Pinto
Palestra no RC de Ovar assinalando o Mês da Literacia e texto de Apoio para a Assembleia Plenária das CIP 2010, 10 de Abril, Marinha Grande
30 de Março de 2010
FOTOS: Daniel H. Pink em Leiria; A Nova Inteligência, penúltimo livro de Daniel H. Pink, o homem que escreveu os discursos de Al Gore; o gurú da gestão John Naisbitt, dos anos oitenta; Megatrends, livro de Naisbitt; Craig Greg Mello, pouco depois de receber o prémio Nobel da medicina; o médico português investigador e escritor António Damásio; livro O Século do Bem Estar, de Henrique Pinto; Richard Hattwick, coordenador mundial para a literacia, de Rotary International; edifício sede da UNESCO em Paris; Durão Barroso, presidente da União Europeia; Eng. Roberto Carneiro, ex ministro da educação;cidade de Copenhaga, capital da Dinamarca, um dos Estados Europeus de melhor qualidade de vida; Carlos Fiolhais, professor da Faculdade de Ciências de Coimbra, a literacia da ciência ao alcance de todos; Howard Gardner, o psicólogo de educação mundialmente famoso; Five Minds for the Future, o best seller de Gardner; o saudoso presidente de RI Herbert Taylor no seu escritório mostra a Prova Quádrupla, de que é autor; o presidente de RI John Kenny com John Blount; o ícone sucesso na aprendizagem, uma estrada para o futuro; o simbolo da International Reading Association, instituição parceira de RI para a Literacia; a actriz Dolly Parton, fundadora da Fundação Dollywood e da Biblioteca da Imaginação, instituição parceira de RI para a Literacia; Serge Gouteyron, presidente do Conselho Executivo Mundial das CIP, Comissões Inter - Países de RI, falando em Março passado no Conselho da Europa, em Estrasburgo;
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