João Vasconcelos
Os ramos da
informática são os potenciais geradores de emprego de maior dimensão no curto
prazo numa escala quase universal. Embora ninguém espere do mundo um
desenvolvimento uniforme, tudo aponta para profundas assimetrias entre os
países e sombras negras dentro dos países, a «inteligência» artificial vai-se
assenhoreando das economias e das vidas de cada um.
Pavilhão Atlântico em Lisboa
O secretário de Estado
João Vasconcelos bem que me ajudou em partes específicas da até agora mais
populosa reunião internacional em Portugal. Deve ufanar-se pelo sucesso da
Cimeira Web – mais de 50000 participantes de 170 dos 206 países e regiões do
mundo) e uns milhares acrescentados de jornalistas estrangeiros.
O primeiro ministro António Costa abriu oficialmente a Web Summit
Vinha já ganhando
substancial relevância o seu papel na multiplicação de incubadoras de empresas
por todo o país, as Startups, fundamentais na progressão das microtecnologias
neste Portugal. É um verdadeiro murro no estômago da gestão pequenina e
medrosa, como quem rateia no papel higiénico, porquanto apela ao capital de
risco e à ousadia do fazer. Um processo que tem o seu ponto alto na Web Summit
ora em Lisboa.
É por demais importante o
desenvolvimento tecnológico suscetível de gerar trabalho e capital, sem o ónus
da morte súbita ou violenta para empregos tornados insustentáveis, mas onde
existem milhões de vidas no planeta, e com o propósito de criar países mais
saudáveis, com uma qualidade de vida otimizada.
Claro, a economia não pode
crescer sobre o miserabilismo dos cidadãos menos abonados. Há que normalizar-lhe
o ritmo. Mas é importante que cresça. Seguramente, esta Cimeira Web pode ser um
dos estímulos para tal, suscitando o empenho e o arrojo na capitalização, inovação
e modernização tecnológica.
Henrique Pinto
7 de Novembro 2016
Volvo Ocean Race na Lisboa cosmopolita