domingo, 6 de junho de 2010

BARCOS E MAR

Só o facto de olhar o mar e os barcos é um bálsamo, em São Pedro de Moel ou no Estoril, em Sesimbra ou nos Açores, em Surfers Paradise, Trinidad, Nassau, Santorini, Ischia.
Pode ter a suavidade dum lago suíço no Verão, a violência do Canal do Faial ou Cais do Pico em duro Inverno. Mar é sempre a beleza imensa, força da natureza, a riqueza inesgotável.
Iates, aiólas, petroleiros, traineiras, paquetes da Royal Caribean, o formula 1 dos mares ou simples
Optimist, barcos são barcos, a certeza de chegar mais longe no pensamento, na ciência, no Servir, no amor.
Baleias e golfinhos, tubarões e peixe miúdo, flores, habitam nesses horizontes do róseo ao azul, do
cinzento ao verde, e adensam a minha paixão de sempre pelo diverso, a abrangência das relações, a curiosidade do menino sempre viva.
E há aqueles clichés a que se pode voltar sempre, tranquilo, como o pôr do sol em Carmel nos oitenta anos de Clint Eastwood, tudo o que resta sem começo, a incessante retoma no querer.
Henrique Pinto
Junho 2010
FOTOS: mar de Cascais; barcos de pesca de Sesimbra, em extinção; um cachalote a meio do canal, o Pico ao fundo; regata em Sidney; barcos no Mónaco; pôr do sol em Carmel, USA;  Surfers Paradise, Queensland, Austrália

Sem comentários:

Enviar um comentário