Dada a plenitude do programa oficial da Convenção de Rotary International participei ainda como convidado em muitas sessões paralelas, em hotéis da cidade logo pelas sete da manhã, sessões de pequeno almoço com Jo Luck, presidente da Heifer International, Robert Mazzuca, director Executivo dos Escuteiros na América, Carl-Wilhelm Stenhammar e a polio ou Serge Guteyron e Örsçelik Balkan, com «A Paz no Mediterrâneo».
Tive o gosto de intervir, designadamente no âmbito de «Reach out to Africa», sempre em salas superlotadas.
Descendo o São Lourenço temos perto Quebec City, lindíssima a velha cidade de comércio e correio, fascinante a Tadoussac e o
Cirque du Soleil em cada rua, num contrato da autarquia até 2014 que revigorou o turismo.
Em Montreal vive e trabalha uma imensa população portuguesa, com as suas cores, comida e tradições religiosas, lá para os lados de St. Laurent, em cujo Southeast end está a nascer o New Dowtown Theater District. Numa primeira fase, é um parque com palcos e uma sala de controlo no subsolo, a mais enriquecer uma cidade eminentemente cultural, intelectual, sede também do Festival Internacional dos Filmes do Mundo.
Rola-se numa
Bixi (misto de táxi e bicicleta) com o maior à vontade. Há um pagamento inicial de cinco dólares feito por cartão de crédito e a obrigatoriedade de mudar de meia em meia hora, sob pena de agravamento da tarifa. E ninguém as rouba, ao contrário do habitual em Aveiro ou Leiria. Assim se pode ir da Basílica de Notre Dame ao velho porto e da Rua St. Dennis ao Mont Royal a olhar as mulheres skin heads e punks e a moda. Barcelona ou Milão ditam-na. Mas os
shorts supercurtos, sem cueca, top baixo e chinelas, «vestem» a juventude do Québec, com ousadia que nada tem de impudico, ao sol de 35 graus (no Inverno desce aos vinte negativos e daí a vastíssima e cosmopolita cidade subterrânea).
É um país de liberdade, diferença, música, trabalho duro e merecido lazer, parques frondosos e um sentido da cultura que falta a boa parte dos nossos autarcas e governantes.
Claro, levei tempo a perceber todo o sentido daquelas «galadelas» de mulher linda no elegante BIS (já percebi o nome!), onde a
concierge do Sheraton nos conduziu a jantar.
Henrique Pinto
Julho 2010
FOTOS:
Russel Watson, cantor de ópera inglês, na sessão de encerramento da Convenção Montreal 2010;
Henrique Pinto e
Carl-Whilhelm Stenhammar;
Celia Giay,
Örsçelik Balkan,
Gwenael, e os Coordenadores CIP inglês e da Costa do Marfim, durante a reapreciação do Projecto «Paz no Mediterrâneo»;
Fernando Laranjeira,
Abel e
Manuel Cordeiro, meus companheiros de constante apoio em Montreal, junto ao
Palais des Congrés; os contrastes urbanisticos de Montreal;
Henrique Pinto fazendo a sua apresentação no âmbito do Programa
«Reach Out to Africa» (com o apoio da amiga
Shirley Downie, da África do Sul no computador), acompanhado na mesa, entre outros, por
Jonathan Majiagbé,
Wilfred Wilkinson e
Örsçelik Balkan; a amiga
Marie-Irene Richmond, da Costa do Marfim, interventora em Montreal; a
Rainha Noor da Jordânia agraciada por
John Kenny.
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