Os conceitos mudam. Nem na liturgia nem na palavra a esquerda e a direita modernas têm algo a ver com o passado. Bastará ler um pouco para tal se ver.
Entre nós não é ainda exactamente assim.
O diálogo político melhorou mas é comummente básico e de pouca educação. E as ideias feitas programa político – até as aceito enquanto tal – ultrapassam pela direita o que se faz nos EUA, nos países nórdicos, na Inglaterra pós trabalhista, conservadora e neoliberal, na Austrália -, com um falso toque liberal, no geral, mesmo se uma ou outra boa ideia de permeio se aceita no imediato.
Será que a história da nossa História e da nossa economia, pelo menos a dos últimos trezentos anos, diz alguma coisa a estes teóricos? Será que o nosso país, donde os melhores em boa idade estão de novo a fugir, com dez por cento de pobres e uma classe média depauperada, suportaria uma agudização tão franca das diferenças sociais?
Nogueira Leite e António Barreto, pessoas cultas e modernas, concordarão com este rosário de incontinências de falsa inovação na política!?
Henrique Pinto
Julho 2010
FOTOS: Nogueira Leite; António Barreto
O MELHOR DO ‘ORFISMO’ ESTà DE VOLTA CHEIO DE CORES OPTIMISTAS E
QUESTÕES SEM RESPOSTA
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Numa antestreia de 1913 do Salão de Outono em Paris, onde o Orfismo era
apontado como a coisa quente na pintura, o New York Times escreveu: “As
pessoas ...
Há 4 horas
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