Como em relação a Wagner, Van Gogh Victor Hugo ou Jorge Amado, entre outros, segui o itinerário do compositor e pianista Chopin com devoção, de Maiorca a Paris, revendo a paixão inflamada com George Sand, Varsóvia e de novo Paris, onde morreu jovem, tuberculoso.
«Uma bomba pode destruir uma casa. Mas não o espírito de uma nação. Os polacos celebraram o seu 200 anos depois», escreve-se em Actual de 23 de Outubro evocando Chopin.
E diz mais Luciana Leiderfarb neste Suplemento do Expresso. «Uma cidade pode ser o que não é. O que era antes de a reduzirem a escombros. E pode por isso ser muito mais do que é; a irreal sobreposição das
suas ruínas com o que se construiu a partir delas. Os habitantes de Varsóvia já se habituaram a falar dessas várias cidades que coexistem na sua. Gostam de dizer que tudo pode ser destruído, mas tudo, até o mais pequeno e insignificante, pode ser reerguido – porque é assim que a história se escreve e é assim que os polacos sobreviveram às (muitas) tentativas de os subjugar».
Este ano celebraram o bicentenário do nascimento de Chopin «com a devoção que se dedica aos símbolos sagrados».
No Festival Música em Leiria evocámos também esta efeméride. Orgulhamo-nos também de, por ele, terem passado ao longo dos anos os melhores intérpretes mundiais deste polaco genial.
Henrique Pinto
Outubro 2010
FOTOS: Frederic Chopin; Varsóvia; Frederic Chopin (duas fotos); George Sand
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