A propósito
do Dia Mundial da Alimentação
Com companheiros de Rotary International no descanso de almoço, voluntários num Banco Alimentar em Orange County, Los Angeles, EUA, distribuidor de 7,5 milões de refeições por dia para instituições de apoio aos pobres
Ontem foi o Dia Mundial da
Alimentação. Nos dias tão cheios de notícia (boa, má e péssima) haja um
pretexto, uma efeméride por exemplo, para focar num ou mais spots as incertezas, mitos, convicções e
certezas, condicionantes do móbil da dita celebração.
A Fome no mundo é uma
catástrofe. Mais aguda nos países em guerras, nos desprovidos dos recursos
indispensáveis e naqueles com mais pobres.
Todavia, é seguro dizer,
esta modalidade de pobres sem alimentação corre transversalmente todos os
países do mundo a latere da escala de
riqueza dos países. Vejamos, nos EUA supera largamente os trinta milhões de
cidadãos e não será menor em proporção na Federação Russa.
Mas a fome não é o único
parceiro da alimentação. A abundância de comida está no cerne de praticamente
todas as «doenças da civilização», mormente as crónico-degenerativas. O excesso
em álcool, em hidratos de carbono complexos, as gorduras saturadas, a falta
de controlo nas doses, horários, trabalho por turnos, vida notívaga, etc.,
induz obesidade excessiva e doentia em volumes cada vez mais amplos das populações.
Perante a ausência duma
educação alimentar coerente, a contrastar com a ineficiência e pouca preocupação
política das autoridades para minorar a influência dum exército agressor feito
de múltiplas frentes legais mas ilegítimas, uma mera consulta de nutrição é
disputada das universidades às cabeleireiras.
Henrique Pinto,
Professor Doutor
Outubro 2015
Foto e confeção Andreia Pinto
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