Continuam
as celebrações duma efeméride ilustre. Sobre o meu textosito «O Papa
Germanófilo», recebi vários comentários elogiosos. Na altura abstive-me de lhes
dar mais relevo para não enfatizar as razões.
Todavia,
nada melhor como estímulo, para continuar uma Obra, que percebê-la. E ter
sempre em atenção as lições de Chomsky sobre a degenerescência burocrática e a
ênfase dos egos. Entendi por bem fazer hoje a transcrição deste pequeno texto
laudatório, escrito por quem é, a meu ver, o mais interessante dos editores
livreiros em Portugal (Gradiva), o amigo Guilherme Valente, porquanto ele põe o
dedo na ferida, a necessidade de repensar o presente em torno das práticas institucionais
quotidianas:
“Caríssimo
Companheiro e Amigo:
Gostei
muito do seu texto e considero oportuníssimo que o tenha escrito.
Lembrar
os grandes ideais e as grandes causas que estão na origem e fizeram
crescer o movimento rotário é absolutamente necessário para que a nossa ação
tenha substância e se renove. E uma dessas causas é a causa da paz, que o
texto do Henrique evoca, e que hoje, cada dia mais dramaticamente,
parece dever voltar a ser um imperativo para todos nós.
É
preciso que os nossos encontros de convívio e companheirismo salutares sejam
também, continuem a ser -- como foram nesses momentos fundadores marcantes
que refere no seu texto. -- animados pela atenção e a intervenção
solidária nos grandes problemas da humanidade. Julgo ser este espírito o
que, afinal, dá sentido e unidade e vitalidade ao movimento Rotary.
Abraço
do seu companheiro e amigo,
Guilherme
Valente”
São
sobretudo os maiores fautores duma nova praxis, como Marion Bunch ou Guilherme
Valente, por exemplo, imparáveis em transformarem o presente quase futuro, que
mais me entusiasmam nos dias de hoje.
Henrique Pinto
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