terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

GUILHERME VALENTE E A TRANSFORMAÇÃO DO PRESENTE

Continuam as celebrações duma efeméride ilustre. Sobre o meu textosito «O Papa Germanófilo», recebi vários comentários elogiosos. Na altura abstive-me de lhes dar mais relevo para não enfatizar as razões.
Todavia, nada melhor como estímulo, para continuar uma Obra, que percebê-la. E ter sempre em atenção as lições de Chomsky sobre a degenerescência burocrática e a ênfase dos egos. Entendi por bem fazer hoje a transcrição deste pequeno texto laudatório, escrito por quem é, a meu ver, o mais interessante dos editores livreiros em Portugal (Gradiva), o amigo Guilherme Valente, porquanto ele põe o dedo na ferida, a necessidade de repensar o presente em torno das práticas institucionais quotidianas:
“Caríssimo Companheiro e Amigo:
Gostei muito do seu texto e considero oportuníssimo que o tenha escrito. 
Lembrar  os grandes ideais e as grandes causas que estão na origem e fizeram crescer o movimento rotário é absolutamente  necessário para que a nossa ação tenha substância e se renove. E uma  dessas causas é a causa da paz, que o texto do Henrique evoca,  e que hoje,   cada dia mais dramaticamente,  parece dever voltar a ser  um imperativo para todos nós.
É preciso que os nossos encontros de convívio e companheirismo salutares sejam também, continuem a ser  -- como foram nesses momentos fundadores marcantes que refere no seu texto. -- animados pela atenção e a intervenção  solidária nos grandes problemas da humanidade. Julgo ser este espírito o que, afinal, dá sentido e unidade e vitalidade ao movimento Rotary.
Abraço do seu companheiro e amigo,
Guilherme Valente
São sobretudo os maiores fautores duma nova praxis, como Marion Bunch ou Guilherme Valente, por exemplo, imparáveis em transformarem o presente quase futuro, que mais me entusiasmam nos dias de hoje.
Henrique Pinto



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