Angeline Jolie dá mostras
de estar mal aconselhada e, porventura bem-intencionada, não deixa todavia de
lançar para o mundo, dada a sua visibilidade, conceitos de prevenção do cancro
no mínimo francamente discutíveis. Não obstante, tem tido um papel notável como
Embaixadora das Nações Unidas ao serviço da causa dos refugiados. Que o diga
António Guterres. Tudo indica ser uma mãe fabulosa, as adoções feitas por si
são um espanto. Corporizam a gota de água herdada de Madre Teresa de Calcutá para
bem da Humanidade. Pode dizer-se sem receio ser uma artista um pouco acima da
média. Como produtora e realizadora de cinema é ainda nada afoita e muito confusa.
Os cancros em geral são de
prevenção passível de monotorização relativamente bem-sucedida. Nas
circunstâncias em que a hereditariedade tem uma probabilidade alta de induzir
no presente qualquer neoplasia poderá justificar-se a mutilação (Sobrinho
Simões Dixit). Não é, seguramente, o
caso da ocorrência na mama ou nos ovários. Se o meu colega norte-americano que
procedeu às intervenções cirúrgicas na senhora entende e aplaude a divulgação
feita por ela como tendo qualquer efeito pedagógico, será melhor que reveja os
seus conceitos de ética. Este é um mau serviço à Humanidade.
Henrique Pinto
Março 2015
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