Sai Baba, homem santo da Índia, diz que há quatro tetos na vida, quatro coisas cujo consumo devemos limitar pois podem acabar, são finitas e portanto não devemos desperdiçar: tempo, dinheiro, alimento e energia.
Seu tempo é o que você é. Sua energia é o que você faz. Seu alimento, seu dinheiro, é o que você tem.
Tempo é um artigo do qual todas as pessoas compartilham exactamente na mesma proporção: todo mundo só tem 24 horas por dia à sua disposição. O tempo desperdiçado não se recupera jamais, está perdido para sempre.
A maioria das pessoas desperdiça muito tempo em actividades fúteis e sem significado que as distraem de seguirem o caminho do crescimento, como por exemplo, assistindo filmes pouco edificantes, lendo romances de baixa categoria. A tagarelice, mexericos, desperdiça tempo e energia. Igualmente, hábitos dispendiosos como o jogo, apostas, bebidas e outras actividades desperdiçam tempo, dinheiro e energia.
Emoções negativas como ódio, raiva, cobiça, ressentimento, inveja ou ciúme, consomem vastas quantidades de energias que poderiam ser mais proveitosamente usadas de modo positivo.
Muitas pessoas, homens e mulheres, têm armários abarrotados de roupas que não usam mais, prateleiras cheias de livros lidos e empoeirados que só ocupam lugar e poderiam ser úteis a tantas pessoas. Gastamos muito dinheiro com coisas supérfluas e sem necessidade, quando poderíamos economizar um pouco para ajudar os pobres e desassistidos, aliviar o sofrimento dos enfermos, melhorar as condições de vida dos deficientes, recuperar drogados, dar alegria aos idosos, cuidar das crianças para que tenham um futuro melhor.
Há desperdícios demais no mundo. Enquanto pessoas passam fome em países pobres, nos países ricos se esbanja.
Será que estamos desperdiçando nosso tempo em actividades pouco edificantes?
Será que estamos desperdiçando nosso dinheiro com coisas supérfluas e desnecessárias?
Será que estamos desperdiçando nosso alimento, deixando estragar e jogando fora o que poderia alimentar o próximo?
Será que estamos desperdiçando nossa energia, com banalidades que nos consomem e desgastam que só nos trazem inutilidades, baixos valores como vaidade, orgulho, preconceito?
Sai Baba disse que todo desperdício é como derramar água numa peneira. A água valiosa se perde por ser dispersada em todas as direcções, em vez de canalizada para uma causa específica.
Você precisa acabar com o hábito corriqueiro de arranjar incontáveis desculpas para o fato de ter muito pouco tempo e energia para o trabalho voluntário.
Se você estabelecer um teto, um limite aos desejos de seu EGO superficial e mundano, a poupança daí resultante pode ser usada para ajudar aos menos favorecidos. Com directrizes claramente definidas e um programa certo, é possível reduzir os desperdícios, aplicando o dinheiro, a comida, o tempo e a energia assim economizados na ajuda às pessoas necessitadas.
Alberto Bittencourt
(Brasil)
Maio 2010
Com a Colaboração de Cidinha (Brasil)
FOTOS:o gurú indiano Sathya Sai Virat Baba; Alberto Bittencourt; St. Gallen Library; rede éolica em São Paulo; o Big Ben, em Londres, como símbolo do tempo; dinheiro «desperdiçado com coisas supérfluas».
BOM DIA, NAPOLEÃO! REALIDADE VIRTUAL PERMITE QUE AS PESSOAS CONVERSEM COM
O IMPERADOR FRANCÊS
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A 2 de dezembro de 1804, os grandes e bons de Paris reuniram-se na Catedral
de Notre-Dame para testemunhar a coroação de Napoleão Bonaparte e o
nascimen...
Há 3 horas
Há países democráticos, livres, onde, para além da educação cívica, a estrutura urbana impede, pela sua organização, que se cometam infracções ao trânsito.
ResponderEliminarSe a lei eleitoral que temos permite que os eleitos se desliguem completamente dos eleitores, que só haja uma Câmara de Parlamento, que os executivos autárquicos não sejam de maioria (com controlo na Assembleia Municipal) -, é normal que no meio político existam muitas «ovelhas ranhosas». Mas existe também muita gente boa! E parece começar a haver entendimento em vários partidos para mudá-la. Será uma coligação funcional bemvinda.. Que bom!
Bons e menos bons coexistem em todas as profissões. Os melhores em cada ramo social ou profissional, tal como na política que se deseja venhamos a ter, devem dar o exemplo.
Ao Presidente da República não cabem todas as responsabilidades. Terá de exercer o magistério do diálogo para dirimir muitas. Nsse magistério como no do exemplo não existirá melhor candidato.
Ontem rejubilei na Abertura da lindíssima Sede em Lisboa. O discurso do Dr. Fernando Nobre foi, seguramente, tocante para os portugueses que a ele tiveram acesso.
Cada um deve procurar informar-se, estar atento e não tratar a todos por igual, e, menos ainda, por baixo.
No artigo À Espera do Sortilégio, no meu blogue, abordo este tema.
Henrique Pinto
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AUDIO LIVRO PROJECTO SOCIAL
ResponderEliminarPrezada amiga Cidinha, noite e dia!
Esperarei você lá neste próximo Domingo!
Trata-se de uma parte de nosso projeto social cuja o tema é educação financeira – foco em crianças ainda não alfabetizadas, para reforçar os ensinamentos para crianças alfabetizadas, para crianças com deficiências visuais e também para nós que muitas vezes precisamos reaprender e resgatar nossa juventude para melhor administrar nosso dinheiro
Conto com a presença de vocês em meu mais novo lançamento do áudio livro O Menino do Dinheiro ( educação financeira para crianças) teremos atividades lúdicas, brincadeiras, comes e bebe e outras surpresas!
Abraços do amigo
Reinaldo Domingos
reinaldo@disop.com.br
Olá Henrique Aqui neste mundo novo da net. Ao que parece somos professores, eu em Guimarães, mas a pensar seriamente na reforma. Gostei de verificar o leque enorme de interesses que o Henrique tem. Parabéns eu também sou assim um pouco, não domino é tão bem ainda estes meios. Mas, só há uma maneira que será praticar.Mais uma vez Parabéns.
ResponderEliminarMAA
Muito obrigado pela sua manifestação de apreço. A vida não é tão longa assim a ponto de pormos de lado as perspectivas que ganharam volume desde a infância. Costumo dizer a amigos, alunos e doentes, a Reforma pode ser uma benção quando se fez um Projecto para tal, pleno de envolvimentos apaixonantes e duradouros. Parece ser o seu caso. Quando assim não acontece as pessoas definham rapidamente sem aproveitarem esse «oásis».
ResponderEliminarHoje foi a Abertura do 28º Festival Música em Leiria - fui seu criador há exactamente o mesmo número de anos -, um sucesso artístico e de público. Apesar dos «tempi duri», como me dizia o Fábio Bionté, líder da Orquestra Europa Galante (tinha-os visto há uns vinte anos na Póvoa de Varzim, quando o Festival local tinha dinheiro para tal), esta co-apresentação em Leiria com a Fundação Gulbenkian foi fabulosa.
E só isto é motivo para me sentir tranquilamente muito feliz. Veja a Programação no jornal Público de fim de semana. HP
Olhe Miguel, tenho a certeza que hoje gostou muito do Concerto Europa Galante, na Abertura do nosso Festival em Leiria. Magnfico. A Paula Silveira, que escreve aqui ao lado, parece-me, não sei, se visse o filme desse Concerto talvez dissesse que não acreditava, como dá a entender a propósito do Filme Energy for The World que o Miguel nos dá a conhecer.
ResponderEliminarO filme é magnífico de facto e pertinente. Com certeza que se acredita na China ou em qualquer lugar, não há mal algum em decantarmos o que de melhor se faz no país, para depois mostrar a quem não conhece.
Gostei também de ver o Museu Paula Rego do meu Cascais Menino, como a energia geotérmica dos Açores que tenho no coração. Além da Mariza, claro está!
Estive em Chicago a apresentar a candidatura da Convenção de Rotary International Lisboa 2013. Lisboa ganhou a 33 das mais distintas capitais do mundo. Num vídeo muito bonito, sobre as belas edificações de Lisboa fizemos passar a voz de Mariza. Nesse momento, quase mágico, escutei com os olhos e vi com os ouvidos. Convenci-me que tinhamos ganho, como veio a acontecer.
HP
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PORTUGAL E NORUEGA
ResponderEliminarObrigado Companheiro e amigo Zamith
Eu também cito muitas vezes o exemplo norueguês. Tinha colegas noruegueses na Universidade em Londres e desde cedo me habituei a lidar com o desenvolvimento sustentado, invenção deles, uma das minhas professoras e colega de profissão, norueguesa, já foi primeira-ministra. De facto, em 1900, ano da morte de Eça de Queirós, a taxa de analfabetismo na Noruega era O% (zero). Cento e dez anos depois, nós pouco baixámos dos 10%. No que se refere à iliteracia funcional (descodificação de informação mais elaborada), a UNESCO (em Baku, 2008) apresenta valores à volta dos 65% para Portugal e menos de 5% para a Noruega.
Há pois um déficit enorme de iliteracia básica e funcional (competências) entre nós que justifica fortemente um certo perfil, seguramente, embora as causas possam ser mais controversas.
Um abraço.
Henrique Pinto
Conheço há muitos anos o Pedro Carneiro, integrei o Júri que lhe atribuíu o primeiro pémio da sua carreira. Desde muito jovem, como Van Gogh na busca da côr, procura a música dos seus sonhos. Começou no trompete, passou para a percussão - o mundo conheceu-o como grande artista nesta disciplina difícil e mal amada - e ganhou alento para criar a sua própria orquestra. O sabor, a frescura, o cheiro e o caracter impressivo que ele dá às interpretações de Beethoven, ou Haydn, creditá-lo-ão ainda mais como um dos grandes maestros da actualidade, de par com a minha amiga Joana Carneiro e outros.
ResponderEliminarHP
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Claro que fico muito contente, amigo Matias, por a Junta de Freguesia de Leiria querer associar-se a este Concerto do Festival. e dar sempre a sua ajudinha para o Orçamento Global do evento com o maior empenho e sincera amizade. Bem haja a sua direcção e a presidente, amiga Laura Esperança.
ResponderEliminarEste é um concerto atribuído à Câmara Municipal de Leiria, seu financiador exclusivo, também com grande amizade e sentido do interesse cultural para o interesse público. O que é muito importante.
Mas mais importante ainda é que este Concerto, que será por certo um must do Festival, corresponde por inteiro à ideia base desta edição, a dos contrastes estéticos emparelhando com os contrastes da evolução social nos tempos de hoje. Estou convicto que despertará o maior interesse. Bem hajam.
Alexandra Azambuja
ResponderEliminarTu és uma das muitas raz... Afficher davantageões para me sentir orgulhoso. Foste o primeiro estudante da nossa escola de música a tornares-te um grande mestre da guitarra e correres os grandes palcos do mundo. Quando chegaste ao Carnegie Hall comovi-me imenso. Agora foi o André Pereira a ganhar um dos mais valiosos troféus do mundo. Vai seguramente incorporar-se no leque de dezenas de alunos de Leiria que frequentam universidades de Paris a Nova Iorque para serem mestres da música em Portugal. Ora este é um trabalho que o Estado faz mal e que - mau grado termos a ministra da Educação que temos, Isabel Alçada, uma esperança enorme, se propõe fazer ainda pior.
FESTIVAL DE GUITARRA DE LEIRIA
ResponderEliminarTrata-se duma iniciativa de grande fôlego da Associação Orfeão de Leiria Conservatório de Artes, instituições Europeias com maior número de alunos na música e na dança e grupos artísticos, que, como outras - ver página do 28º Festival Música em Leiria, com direcção artística de Miguel Sobral Cid, ou a do 7º Estágio Internacional de Orquestra, dirigida por Jean Sébastien Béreau - trazem à região o que de melhor se faz no mundo e atraiem, em junho e Julho, centenas de jovens muito talentosos de todo o mundo.
Envolvem muito trabalho profissional e voluntário e muito saber.
Recebem o apoio das instituições do país e do público.
Para quem dirige um tal ramalhete artístico, como hobby, é meio caminho para a felicidade.
CARLOS QUEIRÓZ E O LINCE IBÉRICO
ResponderEliminarCarlos, conhecemo-nos e somos amigos há 40 anos. Coimbra era uma lição, parece sê-lo ainda em vários aspectos, como o é o exemplo de pessoas como tu.
A evolução e involução das espécies é uma lei da natureza. Todavia, aquelas cuja involução se deve ao homem, sábio ou não, devem ser salvas custe o que custar, como um exemplo de avanço civilizacional. E tanto mais quanto, impensável há 20 anos, se admite já hoje, como resultado da mão humana, o carácter finito da própria Humanidade.
ANJO DA GUARDA
ResponderEliminarEm criança eu estava certa de ter um Anjo da Guarda.
Acho que o imaginava etéreo, pálido, evanescente, de asas níveas, profusamente emplumadas, e suspenso por artes misteriosas sobre a minha sombra…
Depois, a vida tomou-me por completo e não me lembrei nunca mais de semelhante criatura.
Às vezes achava coincidência feliz alguém aparecer ou ajudar-me numa situação difícil no exacto momento em que eu precisava…
Durante muitos anos achei que uma estrelinha da sorte me protegia e confiadamente entreguei-me à Vida.
Passou entretanto muito tempo.
Nos últimos anos em momentos particularmente difíceis tive pena de não ser crente, não ter um santo qualquer a quem pedir misericórdia, não acreditar na calma eternidade, muito menos na justiça terrena…
A estrelinha perdeu a luz, a Vida tornou-se dura.
Surpreendentemente, quando quase se desiste, sem esperança, sem forças, sem horizontes, aparece alguém. Aparecem alguéns.
De dentro dos nossos amigos, de dentro daquelas pessoas normais que arrumamos dentro da nossa estante mental na prateleira Gente Sem Absolutamente Nada de Notável, emergem Anjos da Guarda.
Gente que nos estende os braços, oferece casa, comida, atenção, a camisa se preciso for.
As surpresas notavelmente boas são comoventes, sacodem-nos e deixam-nos perplexos.
Cheia de perguntas por responder aceitei que receber às vezes é tudo quanto podemos fazer – se não é a nossa hora de dar.
Ontem, na prateleira onde arrumei Gente Sem Absolutamente Nada de Notável, vi movimento.
Algumas pequenas coisas brancas e leves esvoaçavam…
AZ
CARLOS LOPES E MOURINHO
ResponderEliminarTodos nós precisamos dum Anjo da Guarda. Mesmo os que gostam do bom futebol, um dos jogos mais bonitos. Seguramente Mourinho, ícone da autoconfiança que admiro desde Leiria, precisará dum. A Alexandra vai mais longe e assume-o com deleite, confiança, paixão. Como diriam personagens de Berlim Alexanderplatz, de Döblin, «não fora assim e a salvação seria a morte». É bom ler-te Alexandra.
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