quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

O GOVERNANTE JORGE BARRETO XAVIER PREITEIA HENRIQUE PINTO

Não me sendo possível, por imperativos de agenda, dirigir pessoalmente ao Dr. Henrique Pinto, nesta justa homenagem que hoje lhe é prestada, algumas palavras de reconhecimento pela preciosa ação que ao longo de tantos anos vem desenvolvendo em múltiplos domínios a favor do desenvolvimento da cultura e da cidadania, não só em Portugal mas globalmente, é com especial apreço que me quis associar a esta cerimónia através do envio desta breve nota.
 O lançamento do seu novo livro «Do Estado Novo ao Pós-modernismo cultural», que serve de enquadramento a esta cerimónia, propicia um contexto de excelência para realçar o espírito eclético e a mundividência que fazem do Dr. Henrique Pinto um extraordinário humanista, um pensador esclarecido, 
um escritor de qualidade e, acima de tudo, um homem dedicado e empenhado nas mais importantes causas que atravessam as sociedades contemporâneas: a saúde, a cultura, a educação.
Nas múltiplas funções, atividades, cargos e responsabilidades, que desempenhou e continua a exercer com evidente distinção, transparecem sempre os traços de uma dedicação ilimitada ao “outro”, fazendo emergir um sentido de missão, de devoção e de imersão na causa pública que transforma a praxis política da sua intervenção numa poética de generosidade e de dedicação ao ser humano.
Na qualidade de escritor ou de médico, enquanto dirigente associativo ou consultor científico das mais prestigiadas instituições, como pedagogo ou amante da música, do mar e da literatura, o Dr. Henrique Pinto soube encontrar em cada momento, em cada parcela da sua intensa vida profissional, um estímulo e uma paixão que são exemplares para toda a sociedade. 
Compreende-se, por isso, que sobre si tenham recaído os prémios, distinções e galardões, tanto de instituições do domínio público como do privado, nacionais e internacionais, com que justamente viu ser amplamente reconhecida a sua ação.
Na qualidade de Secretário de Estado da Cultura, não posso naturalmente deixar de mencionar com especial relevância o papel fundamental que desenvolveu durante mais de 30 anos aos comandos do Orfeão de Leiria - Conservatório de Artes, como Presidente da sua Direção. 
Não é de espantar a sua paixão e capacidade de resiliência à frente dos destinos de uma Associação Cultural à qual emprestou o seu prestígio, a sua inteligência e a sua competência, e para a qual captou a reputação e o reconhecimento que hoje fazem dela uma referência destacada na vida cultural nacional.

Não é de espantar, dizia, porque essas mesmas virtudes e a paixão que nutre pela “sua” Associação desde muito cedo se revelaram fundamentais no exercício da sua ação, e o empenho que sempre demonstrou no envolvimento e desenvolvimento do movimento associativo permitiram-lhe desmultiplicar-se em áreas de intervenção diversificadas. Em todas se distinguiu e se destacou como um exemplo de abnegação e de aturado trabalho cívico.
É por isso que o subtítulo do seu livro, agora lançado numa oportuna colaboração entre o Orfeão de Leiria e a Grácio Editor: «Um Estudo de Caso, Uma história de Amor», tem um profundo sentido comunitário, já que este “pedinte profissional com cartão do sindicato dos pedintes”, como a si próprio se referiu algumas vezes o Dr Henrique Pinto, pediu sempre tendo o “outro” como referência maior, numa história de amor que irá perdurar na memória da sociedade portuguesa.
Ao Dr Henrique Pinto o meu profundo reconhecimento!
Jorge Barreto Xavier

Secretário de Estado da Cultura


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