Sempre gostei de filmes de
tribunal, sobretudo se bem feitos. Como é o caso de O Juíz.
Eis o Argumento na sinopse de divulgação: «Advogado de muito sucesso, Hank Palmer (Robert Downey Jr.)
volta à cidade em que cresceu para o velório de sua mãe, que há muito não via.
É recebido de forma hostil pela família e resolve ficar um pouco mais quando
seu pai, veterano juiz, é apontado pela polícia como responsável pela morte de
um homem que condenou há vinte anos. Mesmo não se entendendo com o pai, Hank
debruça-se sobre o caso, mas os dois não conseguem conviver amigavelmente e a
possibilidade de condenação aumenta a cada revelação».
Adorei. O argumento, ainda
que estafado, está aqui muito bem construído. A ação é desenvolta e agradável. Robert
Duvall, o veterano Juíz, já não é o filho «bastardo» de O Padrinho, igualmente
advogado, mas está ao mesmo nível enquanto ator.
Argumento Nº 2: O ministro
Miguel Macedo tem primado pela sobriedade e discrição e tem sido, dentre todos
os detentores da pasta, o menos criticado até hoje. Eis que surge o segundo
grande escândalo protagonizado por colaboradores seus aos quais o ligam laços
de perene amizade. Pediu a demissão e fez muito bem. Mas o primeiro ministro,
com aquela tendência que tem para nos querer fazer passar por palermas, não lhe
concede tal ensejo. E Miguel Macedo recua. Faz mal. O desfecho final, acredite meu caro, não
será muito diferente do de O Juiz.
Novembro 2014
Henrique Pinto
Conheci o seu blog e estou tomando contato com várias publicações. Todas excelentes. As fotos são maravilhosas. Eu também tenho predileção por filmes que tratam sobre questões em tribunais. Boa dica, verei o filme em breve. Saudações cordiais, S.
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