Perdoe-se-me a crónica intimista por detrás deste post. Ontem bebi uma cerveja
(sem álcool, obviamente), prevaricação inédita da vontade nos últimos anos, e
vi a película TOMORROWLAND no Leiria Shopping. Foi absoluta coincidência. O
filme da Disney, um feliz achado, plasticamente belo, criativo, dinâmico até à
vertigem dos espetadores, e de enredo simples. Longe, porém, da simplicidade indigente.
É quase um filme de autoajuda para qualquer escalão etário. Nele se intui a
energia da persistência – o nunca desistir! -, da solidariedade, da esperança, da
união para elevar a sociedade ao patamar da felicidade.
Mas tal coincidência
cola-se-me num estado de espírito de grande otimismo perante a vida e o seu
valor. Um ânimo típico dum novo recomeço, uma fase em muito semelhante a outras
no passado, mais corte epistemológico que casualidade. No sumo de TOMORROWLAND,
principalmente nas cenas finais, parecia estar, afinal, um outro Génesis, um
novo Big Bang pessoal, um pouquinho das minhas novas expetativas quanto ao presente
e futuro.
Henrique Pinto
Junho 2015
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