Gonçalves Afonso, Isabel Machado e Álvaro Gomes, agora, como Diamantino Gomes e Teresinha Fraga, quando fui o promotor da primeira destas galas, em 2003, foram inexcedíveis de empenho.
Há seis anos pude contar ainda com a ajuda amiga de Margarida Sousa Uva, esposa do então primeiro-ministro Durão Barroso, e em sua representação, como da RTP, a potenciarem o efeito da publicidade que vinha sendo feita em spots diários. Os propósitos tão nobres de angariar fundos para ultimar esta vitória sobre doença tão mutilante, num envolvimento de tamanha amplitude mundial, são assaz passíveis de potenciação pelo grau de divulgação pública, hoje mais difícil de conseguir.
Angola eliminou a polio como doença endémica quando o mundo chegou a julgar ser impossível conseguir fazê-lo. Todavia, como economia emergente, demandada por meio mundo, por veredas legais e não legais, está particularmente vulnerável às reinfecções. Daí a razão da preocupação acrescida que os jogos da Taça das Nações Africanas em futebol, a decorrerem em Luanda em Janeiro próximo, está a merecer das instâncias supranacionais da saúde. Um receio que se pode ver também neste Blogue, no comentário de Kris Tsau, conselheira mundial.
Henrique Pinto
Novembro 2009
FOTO: Moto da Gala da Póvoa de Varzim (cortesia de Santos Bento)
Amigos
ResponderEliminarA pensar no dia da polio escrevi em Setembro (completando parte do meu livro) os doze textos pequenos que publiquei no meu site nesse mesmo dia.
http://medicult.blogspot.com
Acho que, pela sua singularidade – não existe outro texto conhecido tão exaustivo em qualquer língua – merece alguma atenção.
Há também alguns textos interessantes sobre literacia/alfabetização.
Daí o gosto que me move, o poder-lhes atrair a atenção por alguns instantes.
Obrigado.
Com as saudações mais afectuosas.
Henrique Pinto