O homem sonha e conversa. As ideias fazem-se procedimentos. Institucionalizam-se. E, com passo sobre passo, chegámos à conquista da Convenção de 2013.
Apesar de ser o segundo país europeu onde rotary international se estabeleceu o rotarismo português é frágil, e, em termos internacionais, tem vivido a espaços, mais ou menos intervalados, do fulgor e do empenho de alguns dos nossos Rotários.
A intervenção de Salazar Leite, mais ainda do que a de Ernesto Bastos, foi notável. Nomeadamente através do reflexo que veio a ter na acção de personalidades como Imbassahy de Mello e Paulo Viriato Costa, entre outras, grandes amigos de Portugal.
O período áureo das CIPs, nomeadamente com a França e o Brasil, foi igualmente muito promissor. A falta de Projectos consistentes fragilizou este importantíssimo instrumento.
O lançamento da campanha da pólio, o papel de Marcelino Chaves e os seus resultados, que alcandorou o país a maior contribuinte per capita e levou a director este nosso companheiro – indiscutivelmente uma das pessoas mais conhecidas e estimadas no mundo, em Rotary – deixou marca indelével,
A nova abertura ao mundo dos últimos sete anos, com a participação em Campanhas da Pólio, o convite a personalidades estrangeiras para participarem em actividades distritais, desde Örsçelik Balkan (nosso último director) a Safack Alpay, Gerson Bersanette, António Hallage, Linda Muller, Flávio Mendlovitz, Alceu Vezozzo, Júlio Sorjúz, Luís Coelho, Alfredo Pretoni ou Norbert Turco, o aumento substantivo das contribuições para a Rotary Foundation, as propostas de reconhecimento internacional a personalidades Rotárias portuguesas e o consequente conhecimento da nossa praxis, a participação de um conjunto de governadores em todas as convenções e institutos rotários, de zonas diferentes do mundo, serviços internacionais activos com a plêiade de contactos que tal acarreta, o interesse manifestado em organizar um Instituto Rotário e uma Convenção Internacional – e já estão ambos aí -, suscitou inevitavelmente um recentramento da atenção no trabalho dos clubes e distritos portugueses e o convite a diferentes pessoas para coordenadores de zona, training leaders ou conselheiros especiais, a participação muito regular em conferências específicas de alto nível, a escolha de dois e três companheiros por distrito e por ano para representarem os presidentes de RI, etc.
É óbvio que algo mudou na forma e na substância.
HpintoAgosto o9
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