No seu Blog Causa Nossa, Vital Moreira, professor de direito, amigo desde a universidade de Coimbra, escrevia a propósito duma viagem académica recente ao Brasil, do entusiasmo despertado por um país a desenvolver-se muito aceleradamente. E atribuía este bem à gestão do presidente Lula da Silva.
Fui muitas vezes ao Brasil. Admiro a riqueza e organização criadas, sobretudo de São Paulo para o sul, designadamente nos Estados de Santa Catarina e Porto Alegre. Admiro os centros de desenvolvimento tecnológico, o turismo do Nordeste, do Paraná e Mato Grosso e das cidades maravilhosas, o petróleo nas costas, incluindo Estados pobres, como Sergipe, ou as grandes e pequenas herdades de exploração agro-pecuária e de peixe. Há uma produção intelectual e artística em toda a extensão, sem paralelo. Tenho fé na Declaração da Amazónia, subscrita em Belém em Setembro 07 por representantes dos oito países com ascendente sobre este universo verde, enorme – Brasil, Venezuela, Suriname, Guiana Francesa, Guiana (Georgetown), Colômbia, Perú e Bolívia -, a que assisti, no fito de preservar esta reserva do mundo. Tenho uma ideia antropológica sobre o desenvolvimento entre os trópicos que poderá, eventualmente, estar a ser superada aqui.
Seja lá o que for o Brasil tem motivos de sobre para celebrar a justa atenção do mundo. Terá os Jogos Mundiais Militares de 2011, a Taça das Confederações de 2013, o Campeonato do Mundo de Futebol de 2014, os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 (Rio de Janeiro) e a Convenção de Rotary International no mesmo ano (São Paulo).
Os brasileiros saboreiam já estes grandes momentos de prestígio e afluência de pessoas sem fim das partes mais diversas do mundo, e a imprensa e televisões, ganhos para o seu país com muito empenho e diplomacia.
O português, quinta língua mais falada no mundo, mereceu-me o discurso A Minha Pátria é a Língua Portuguesa, a parafrasear Pessoa, proferido em Aracajú, Sergipe. Foi, talvez, a intervenção pública directa minha que mais efeito produziu no curto prazo.
De certo modo, para os Portugueses e Europeus, a votação dos Irlandeses no fim de semana tem cheiro de Português. Venceu por 2/3 dos sufrágios a adesão ao Tratado de Lisboa, um impulso generoso e visionário de José Sócrates, aquando da presidência Portuguesa da União Europeia. Falta o apoio do presidente da República Checa para a Europa ter uma Constituição. Isto é bom para o mundo. Além do mais é uma magna carta a falar Português. Merece um brinde.
Os brasileiros estão a fazer obra planetária com esta língua. Brindemos ao Tratado de Lisboa e ao desenvolvimento do Brasil.
Fui muitas vezes ao Brasil. Admiro a riqueza e organização criadas, sobretudo de São Paulo para o sul, designadamente nos Estados de Santa Catarina e Porto Alegre. Admiro os centros de desenvolvimento tecnológico, o turismo do Nordeste, do Paraná e Mato Grosso e das cidades maravilhosas, o petróleo nas costas, incluindo Estados pobres, como Sergipe, ou as grandes e pequenas herdades de exploração agro-pecuária e de peixe. Há uma produção intelectual e artística em toda a extensão, sem paralelo. Tenho fé na Declaração da Amazónia, subscrita em Belém em Setembro 07 por representantes dos oito países com ascendente sobre este universo verde, enorme – Brasil, Venezuela, Suriname, Guiana Francesa, Guiana (Georgetown), Colômbia, Perú e Bolívia -, a que assisti, no fito de preservar esta reserva do mundo. Tenho uma ideia antropológica sobre o desenvolvimento entre os trópicos que poderá, eventualmente, estar a ser superada aqui.
Seja lá o que for o Brasil tem motivos de sobre para celebrar a justa atenção do mundo. Terá os Jogos Mundiais Militares de 2011, a Taça das Confederações de 2013, o Campeonato do Mundo de Futebol de 2014, os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 (Rio de Janeiro) e a Convenção de Rotary International no mesmo ano (São Paulo).
Os brasileiros saboreiam já estes grandes momentos de prestígio e afluência de pessoas sem fim das partes mais diversas do mundo, e a imprensa e televisões, ganhos para o seu país com muito empenho e diplomacia.
O português, quinta língua mais falada no mundo, mereceu-me o discurso A Minha Pátria é a Língua Portuguesa, a parafrasear Pessoa, proferido em Aracajú, Sergipe. Foi, talvez, a intervenção pública directa minha que mais efeito produziu no curto prazo.
De certo modo, para os Portugueses e Europeus, a votação dos Irlandeses no fim de semana tem cheiro de Português. Venceu por 2/3 dos sufrágios a adesão ao Tratado de Lisboa, um impulso generoso e visionário de José Sócrates, aquando da presidência Portuguesa da União Europeia. Falta o apoio do presidente da República Checa para a Europa ter uma Constituição. Isto é bom para o mundo. Além do mais é uma magna carta a falar Português. Merece um brinde.
Os brasileiros estão a fazer obra planetária com esta língua. Brindemos ao Tratado de Lisboa e ao desenvolvimento do Brasil.
Henrique Pinto
Outubro 09
FOTOS: Cataratas de Iguaçu, Paraná, Brasil, vistas da Argentina; Mário Testino, o famoso fotógrafo Peruano, fotografou a bela modelo brasileira Daniela Sarayba, a ampla obra fotográfica é mais um produto da cultura extensa que o Brasil exporta
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