Nestes dias o voluntariado é uma prática local e universal em ascensão. Uma noção bem oposta à que perpassa com maior assiduidade nas pantalhas de muitas televisões. Aí a violência e o egocentrismo ganham-nos a corrida.
A cooperação – porventura um dos desígnios mais fortes, de homens e mulheres e das suas instituições, para o século 21 – cruza transversalmente os destinos dos membros de milhentas organizações. Seja nas nossas terras, seja em qualquer ponto do globo. A juventude é ajudada a conhecer e a viver continentes diversos. A paridade no género ganha lugar muito justamente, tanto nas velhas como nas novas associações e sociedades mais e mais abertas.
Questões emergentes como o ambiente e os recursos finitos, a cultura, a economia do social – Mohamad Yunnus foi Prémio Nobel com a sua teoria bem sucedida do microcrédito, um antídoto da pobreza tão replicado no mundo, que contrariou todas as ondas da macroeconomia vigente –, enformam boa parte do pensar e agir nos nossos dias.
O esforço feito milagre pela erradicação de algumas doenças, como a poliomielite (felizmente à beira do fim), as doenças diarreicas e respiratórias agudas na criança, em África e no subcontinente indiano, vai-se consolidando.
Um outro grande desígnio é pôr cobro ao analfabetismo juvenil e, também pelo lúdico, ganhar terreno na aculturação, quem sabe uma via instrumental no contribuir para a minoração da pobreza. A criança instruída dá um passo de gigante para pôr freio à opressão da corrupção e da inveja, do desentendimento e da intolerância, da fome e da falta de democracia.
Sobressai ainda a premência de irmos ao encontro das grandes necessidades do mundo, incluindo aquele cujo chão pisamos no dia-a-dia, ou cuja génese reside em nós mesmos. Daquelas necessidades que constituem as áreas mais povoadas de obstáculos à efectivação da paz.
Henrique Pinto
Outubro 09
FOTO: criança pobre num mundo onde o lúdico pode ser determinante na aculturação
A cooperação – porventura um dos desígnios mais fortes, de homens e mulheres e das suas instituições, para o século 21 – cruza transversalmente os destinos dos membros de milhentas organizações. Seja nas nossas terras, seja em qualquer ponto do globo. A juventude é ajudada a conhecer e a viver continentes diversos. A paridade no género ganha lugar muito justamente, tanto nas velhas como nas novas associações e sociedades mais e mais abertas.
Questões emergentes como o ambiente e os recursos finitos, a cultura, a economia do social – Mohamad Yunnus foi Prémio Nobel com a sua teoria bem sucedida do microcrédito, um antídoto da pobreza tão replicado no mundo, que contrariou todas as ondas da macroeconomia vigente –, enformam boa parte do pensar e agir nos nossos dias.
O esforço feito milagre pela erradicação de algumas doenças, como a poliomielite (felizmente à beira do fim), as doenças diarreicas e respiratórias agudas na criança, em África e no subcontinente indiano, vai-se consolidando.
Um outro grande desígnio é pôr cobro ao analfabetismo juvenil e, também pelo lúdico, ganhar terreno na aculturação, quem sabe uma via instrumental no contribuir para a minoração da pobreza. A criança instruída dá um passo de gigante para pôr freio à opressão da corrupção e da inveja, do desentendimento e da intolerância, da fome e da falta de democracia.
Sobressai ainda a premência de irmos ao encontro das grandes necessidades do mundo, incluindo aquele cujo chão pisamos no dia-a-dia, ou cuja génese reside em nós mesmos. Daquelas necessidades que constituem as áreas mais povoadas de obstáculos à efectivação da paz.
Henrique Pinto
Outubro 09
FOTO: criança pobre num mundo onde o lúdico pode ser determinante na aculturação
Caro companheiro Henrique Pinto
ResponderEliminarDia 4 de Dezembro é o Dia Nacional do Voluntariado.
Estamos a pensar assinalar o dia com um encontro convívio para o qual vamos convidar o Director do Hospital e o Bispo da Diocese.
Manuel Ribeiro Vieira
Presidente da Liga dos Amigos do Hospital de Santo André em Leiria
Há coincidências engraçadas. Hoje mesmo a Academia Sueca atribuíu o Prénio Nobel da Economia a dois especialistas do ramo, Elinor Ostrom e Olivier Williamson, norte-americanos, exactamente no campo da economia social, ou do terceiro sector, tipificada como domínio de reflexão para novas formas de economia no devir.
ResponderEliminarHenrique Pinto