domingo, 22 de setembro de 2013

ALZHEIMER, CRIANÇAS DE RISCO E A POESIA DE HELENA CORDEIRO


Esta semana avanço um passo na idade sem, sem dor nem complexos. Sinto-me bem com isso. E também me sujeitarei a um teste dos mais arrojados numa vida, longe de Portugal. Nunca tive espírito de emigrante. Contudo, não deixam de me entusiasmar mais e mais estes desafios e contactos de alto nível, fora de portas, indiferente aos anos que passam.

Para tal quase diria que ganhei fôlego no fim de semana. Primeiro, o Nuno orientou os meus treinos físicos com muita intensidade. O boxe quase me fez sucumbir. Depois tive a satisfação enorme de visitar as novas instalações de Vida Plena em Leiria.
Este projeto social foi lançado quando presidi ao Rotary Club de Leiria em 1998. Conseguido um apoio do Programa oficial de Luta Contra a Pobreza, perspetivou-se a ideia de acompanhar socialmente as crianças em risco até à idade adulta, sem esquecer a habitação e o emprego dos pais. Daí que, sentado na costa do Cais do Pico olhando a beleza do mar contraposto a São Jorge, me ocorreu o nome Vida Plena. As ideias cabiam todas naquelas duas palavras. Então como agora senti-me particularmente orgulhoso.
Mas se nos confinamos a um determinado campo fica-nos um horizonte imenso longe do olhar. Eu sempre tive este pensar ao jeito caixeiro viajante de ideias e mundos. Ora, a doença mental é das patologias menos cuidadas pelo Estado. A saúde mental dos portugueses é um terreno quase ao abandono. Não fora a Associação Alzheimer de Portugal a encarar de
frente esta gigantesca clareira, resolvendo a gota de água que poderia fazer transbordar o oceano – parafraseando Madre Teresa de Calcutá na Convenção de Rotary em São Paulo – e a inanição tomaria conta de tudo. O Passeio da Memória, organizado pela terceira vez por esta prestigiosa Associação, agora em sete cidades portuguesas, aproveitando-se toda a
beleza das ruas cheias de gente sequiosa de desporto e ar livre - o Dia Europeu das Cidades sem Carros -, foi um sucesso. É importante dar um testemunho público, quase um grito, deste problema informe. O passeio entende-se como tal. Eu estive na marginal Cascais – Lisboa com minha filha e milhares de pessoas e senti-me feliz por poder ajudar.
E a Helena Cordeiro lançou o seu livro de poemas Murmúrios da Alma. Onde? No Auditório da Escola Salesiana de Santo António do Estoril, a minha escola. Estive lá com um gosto imenso e muitos dos seus amigos. Bem haja.
Henrique Pinto
22 de Setembro de 2013
 

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

ALGO DE OUTRO MUNDO


Mas que bom! Quão grato me sinto! Tenho recebido algumas centenas de cartas e e mails como expressões da maior simpatia. Continuo a recebê-las dia a dia quase dois meses depois de ter interrompido as funções de presidente do OLCA. São testemunhos maravilhosos prestados de livre vontade. Manifestações de amizade e apreço pessoal, sim. Às vezes donde menos as esperaria. Mas acima de tudo hossanas à Obra realizada.
Lancei-me há anos num desafio muito interessante. Que, nalguns aspetos, terá um fim na próxima semana, exatamente no dia em que faço 64 anos. Um aniversário a festejar sempre qualquer que seja o veredicto. É importante estar vivo e faminto de vida. Só depois prosseguirei o meu agradecimento a tanta simpatia.
Não tenho dúvidas sobre o valor da Obra nem sobre o meu empenho sempre em crescendo, tão difícil é mantermos a prática num patamar de elevada qualidade e prestígio.
Mas mais orgulhoso me sinto ainda por ter posto em marcha um processo longo de aplanamento do terreno, minoração dos obstáculos para o futuro, escolha, formação e transição de chefia – indispensável numa organização deste vulto e tipo -, porventura singular no panorama nacional. Provavelmente só a Fundação Gulbenkian o tem logrado fazer. E mesmo assim só depois do falecimento do honorável patriarca.
Mas orgulhoso também por ter saído num momento alto, pessoal e da instituição, e por cima, de livre vontade. Satisfeito porque, nunca agindo onde quer que seja em função de qualquer concorrência, tento sempre dar tudo, fazer o meu melhor, fazer melhor que o já experimentado.
A tal ponto que tem havido gente a estranhar e a perguntar «que outras razões haverá para tal saída?». Como se fosse aberrante ser normal. Como se já não houvesse lugar a decisões acertadas e no momento adequado. Como se o desprendimento voluntário, por razoável, e sem quezílias porque deslocadas, já fosse algo de outro mundo.
Todavia, sendo assim até parece que não custa! O que pode parecer também, mas não é verdade. Custa muito, claro. Não acredito que haja divórcios fáceis, indolores, mesmo se só para uma das partes. E sei que, normalmente, existe a tendência para interferir findo o prazo de validade. Lembro-me sempre do Professor Gonçalves Ferreira,
fundador do Instituto Nacional de Saúde. No último dia como dirigente saiu e não mais voltou. Não farei isso, ajudarei no que puder, sempre. Mas como já fiz no passado em várias ocasiões, chegado aquele dia, não mais interferirei com o trabalho de quem fica.
Henrique Pinto
18 de Setembro de 2013
 

ROTARIAN DIES IN THE WASHINGTON NAVY YARD SHOOTING RAMPAGE

Rotarian dies in the Washington Navy Yard shooting rampage

Twelve people, plus the shooter, are dead and several others wounded after a shooting rampage at the Washington Navy Yard on 16th Sep, Monday, morning.
Rotarians are saddened by the loss of Frank Kohler, of the Rotary Club of Lexington Park, Rotary, USA, as well as his coworkers at the Washington Navy Yard. Our thoughts are with his family, friends, and fellow Rotarians who are coping with the loss.
Kohler has been a member of Rotary since 1998.

Frank Kohler was the doting father of two daughters and a former Rotary Club president who earned the distinction of “King Oyster” for his service.
For the past two years, Kohler has made the 65-mile commute from his home in Tall Timbers, Md., to Navy Yard, where he worked on contract as a computer systems specialist. He previously worked as a contractor for Lockheed Martin in southern Maryland.
“He was a gifted leader and a hard worker,’’ said John Rymer, a friend who met Kohler through the Rotary Club of Lexington Park. “Most of us are retired and Frank had a full-time job, but he spent so much time doing community service.”
The 50-year-old Kohler served as the president of the club in 2005, leading a campaign to donate a dictionary to every third-grader in St. Mary’s County. After serving his term, he earned the customary title of “King Oyster.” He received a crown and robe and helped lead the national oyster shucking competition.
While leading the club, Kohler was businesslike and results-oriented, friends of the family said, but at home he was a jovial spirit. He and his wife, Michelle, were constant fixtures at the King’s Christian Academy, where their two daughters attended school.
“This was a tremendous family,’’ said Kevin Fry, the school’s principal. “They were beloved by everyone.”
The Kohler’s two daughters, Alex, 18, and Meghan, 19, now attend Liberty University in Lynchburg. By Tuesday afternoon, their Facebook pages had been overwhelmed with best wishes and memories of their dad.
Kohler grew up in Western Pennsylvania. He was a computer science major at Slippery Rock University, where he met his wife, Michelle. He graduated in 1985. He moved to the region soon after college to work in the computer technology, said Dave Ness, who used to work with him at Mantech.
Frank and Michelle were married in the late 1980s in a Greek Orthodox ceremony, said Ness, who remembers them dancing around the ceremonial altar. Before they had children, the Nesses and the Kohlers often went to each other’s houses and played board games. Frank was particularly good at Boggle.
“One time we stayed over for the night and he insisted we sleep in their bedroom,’’ Ness said. “But that’s the type of guy he was, the type who would give up his bedroom for friends.”
A family member who answered Michelle Kohler’s cellphone said the family was too overwhelmed to comment.
“He was such a nice man,’’ said Jack Pappas, the current Rotary Club president. “In our club, I’d say about 80 percent have been in the military. All of us are used to this sort of thing. But this has really, really shocked us.”
Story by Matt Zapotosky; Photo by AP/Family of Frank Kohler

ENVIRONMENT FELLOWSHIP SEPTEMBER NEWSLETTER

Environment Fellowship

We are grateful for having been able to experience another very active year enjoying rotarian fellowship while actively
- promoting international fellowship and goodwill among all in the family of Rotary with an interest in the environment
- promoting and sharing the best environmental projects with those wishing to consider and implement them, and
- promoting the creation of rotarian action groups in different areas of the environment and sustainable development.

At the Rotary International (RI) Convention in Lisbon, we greatly enjoyed meeting and hearing both, Jane Goodall and Céline Cousteau.  Our deep appreciation goes to RI for undertaking to invite these outstanding personalities who shared with us their unique vision and example of dedicated world citizens from whom we have so much to learn in order to make our planet an always better place.
During the Convention, as usual we naturally also attended and introduced ourselves at the annual meeting organized by the RI Fellowships Committee for all Rotary Fellowships' representatives.  
We will be present also in Sydney in 2014 and at all the RI conventions thereafter, and are particularly looking forward also to our RI Convention of 2017 in Atlanta/Georgia/USA where we trust that hopefully we'll not only celebrate  The Rotary Foundation's 100th birthday in the very city where TRF had started, but we do believe that it will be possible that there and then, in Atlanta in 2017, Rotary will be able to announce to humankind the success of PolioPlus :  the global complete eradication of polio !

A Flow Without End

In the House of Friendship in Lisbon/Portugal we had a very much visited booth #1904, located just next to the first and oldest Rotary fellowship in booth #1906, the Esperanto World Fellowship of Rotarians www.radesperanto.org.   
There we were showcasing and highlighting 
great Rotary environmental activities and projects from all continents.  With our presentation on the environment and sustainable development, we were attracting a continuing flow of interested Rotarians, their spouses and guests, as well as Rotaractors. Their flow was without end, continually stopping by, looking at the photos and reading the texts of our displays, and then asking questions on the environmental projects they were most interested in.  Our display there showcased examples of rotarian environmental activities in Africa, the Americas, Asia, Australia and Europe. These projects included also, to name a few examples, alternative energies, dengue fever prevention, cleaning of the ocean in costal areas, reforestation, ecotourism, sustainable development, availability of clean water for all, preservation of animal species from extinction, climate change awareness, etc.
In a double-booth #1902-4, together with the  Honorary Consuls' Fellowship of Rotarians  (HCFR),  one of the newest Rotary fellowships, we made the best of the so created synergies and verily multiplied Rotary fellowship ! 
The HCFR unites Consuls and Diplomats, past and present, as well as all interested in being involved in lending support to Rotary's global peace-building efforts. Just write to   kappenberger@gmail.com   for information on it.

Environmental projects

As our world is increasingly but one country and all humankind are its citizens, the environmental projects which our Environment Fellowship of Rotarians supports include many promoted by Rotarian Action Groups which are active in related areas, including, water, vision, health,  seeds for better nutrition, etc.
Here follows an example/selection of just 19 of the websites which contain those rotary projects which we mentioned 
most when talking with our visitors:

Already in June, when in Lisbon, we started registering for the RI 2014 Convention to take place in Sydney. 
As we are now also preparing for our participation at the RI 2014 Convention in Sydney/Australia, we have these following questions to all of the family of Rotary who read this newsletter,  and we thank you very much in advance for generously emailing your answers to:     envirorotarians@gmail.com     Kindly try now to answer today, and later share anything more you wish to add on:

1. your confirmation of your own participation at the RI Convention in Sydney: 30 May to 4 June 2014.
2. your ideas for our EFR display in the 3x3-metres booth in the House of Friendship at the Rotary International (RI) Convention in Sydney.
3. your expression of interest to participate forming a Rotarian Action Group (RAG) in your specific field of expertise in the environment & sustainable development,
4. your expression of interest to serve as an officer, on the board of our EFR,
5. your interest and availability to serve as a social media co-administrator, 
6. your comments on any subject of this our EFR Newsletter you care to share,
7. your ideas and suggestions for any additional activities for our EFR,
8. your input about your Rotary district's very best exemplary environmental projects,  and
9. any other comment you'd like to share !

From Alternative Energies To Water

As one of the older and more experienced Rotary fellowships, also in this Rotary year our Environment Fellowship of Rotarians, in contact with our membership in every region of every continent, wherever Rotary exists, proactively shares information and promotes successful rotarian Environmental projects.   Yes, we also promote all kinds of exemplary environmental projects, from A to Z, Alternative energies to Water, and we are in active contact with other RI Fellowships and the Rotarian Action Groups.   We feel and observe that our fellowship's activity successfully results in increasingly enhancing Rotarians' experience and satisfaction in Rotary and so definitely contributing to further improving Rotary's service to humankind, especially strengthening Rotary clubs, increasing enthusiasm and dedication for humanitarian service, and significantly improving the people's image of Rotary worldwide, which, besides retaining membership, does attract potential Rotarians into Rotary.
We thus continue to support Rotary's  'Preserve Planet Earth'  which attracts new good potential Rotarians towards and into Rotary, increasing retention, as we act to advance towards the object of Rotary in an always better environment to which the projects we promote do contribute.   We promote the Object of Rotary by facilitating Environmental projects globally.  We support The Rotary Foundation in its efforts and action for an always improved service to humankind, so effectively attracting world Peace besides eradicating polio !

Reforestation, Environmental education, waste, eco-tourism...

We have continued to encourage Rotarians to form environmental Rotarian Action Groups (RAG).  While our Environment Fellowship of Rotarians remains a Rotary fellowship, the Board of RI had encouraged us to facilitate the formation of RAGs and the first one we successfully supported was the now very active RAG on Water, Sanitation and Hygiene.  New ones are being considered in the fields of  reforestation, environmental education, waste management and recycling, eco-tourism,  as well as the creation of parks and gardens, and others have been already applied for, as for example the one for endangered wildlife in which some of us are looking forward to become founding members.  
Our support for climate change awareness, is also quite well reflected in the expedition   www.toptotop.org , a decade-long dedicated action by a Rotarian and his family team of 6 for climate-change-awareness through all the major United Nations' environmental conferences as well as all the oceans' costal regions, and islands, as well as to the highest summits of all continents, all using exclusively wind, solar and muscle energy, promoting by example climate change awareness through the media and to the  schools' students, civil authorities and Rotary clubs !

Aware that an always better environment drastically reduces the possibility of disasters happening, we proactively build this environment with increasingly less disasters  and  at the same time support Rotary's efforts in the area of disaster prevention and relief, which is an area for which Rotary is indeed particularly well-positioned,  an area for which Rotary has an immensely-greater potential than what it is offering humankind at present.

From Cyprus to Armenia

As an example, let us mention that, while we're promoting rotarian environmental projects globally, this includes in particular also RI District 2450, which reaches from Cyprus in the Mediterranean to the West, all the way to Armenia and Georgia to the North, through Egypt to Southern Sudan to the South, as well as the UAR and Bahrain to the East :  a region where greater efforts for a robust growth of Rotary and its humanitarian activities will be so particularly very beneficial for all humankind, for international understanding and lasting peace.
As its goals cause undeniable environmental benefits and build always better understanding among humankind, we wholeheartedly support the ICC-InterCountry Committees www.rotary-icc.org that promote en environment of improved relations between all countries.

We seek the best-possible environment for humankind, and thus we wholeheartedly and fully support Rotary's goal to best and soonest eradicate polio !
While the United Nations Organization (UN) had seen its birth in San Francisco after the second world war thanks especially also to the work, support and proactive participation of some 50 Rotarians who were leading delegations representing the world's nations, Rotary has also significantly contributed to almost achieve the victory regarding polio, giving humankind an almost polio-free world
 !  
The Leader...

Indeed, working with the United Nations'  World Health Organization (WHO), Rotary has been the leader advancing towards humankind's victory over polio, and Rotarians are certainly best-prepared to optimally achieve total Victory over polio:  it's actually rally in our own hands !  
In fact, the more we Rotarians and our Rotary clubs also plan and implement humanitarian projects closest-possible to the areas where the polio virus still exists and the more TRF of RI supports this action with its grants and programs, the more certainly and only then really all parents will overcome their fears and gain the trust and confidence to finally bring really all children for polio immunization/vaccination, which is now the way Rotarians can best make the difference and fastest fully eradicate polio disease ! 
More than governments and international agencies, Rotary is better prepared as it is composed of Rotarians who live according to the 4WayTest, practice ethics, and act to advance towards the object of Rotary, all living the Rotary example of humanitarian action and commitment which powerfully radiates good will, humanitarian action and creates as well as attracts the so badly needed trust and confidence.

Supporting the best of the United Nations !

We definitely contribute towards forging a better environment for humankind, without polio, and with a better action of Rotary supporting the best of the United Nations !
Every year more of us participate in the yearly Rotary Day at the United Nations, now imminent, on Nov 1 & 2, 2013   it does provide a great, unforgettable experience which includes important highlights on the environment and sustainable development, which facilitates great networking, and which has resulted in great environmental projects.

We invite you to visit    www.myworld2015.org   and enter the forum discussion to share your ideas for a next generation world future.
We do continually support the  Rotarian Declaration for World Peace as it had been adopted by the Council of Legislation of RI in 2010, especially also in its declaring the priority of effective protection of the environment in general, with priority to actions and programs for clean air and water for all.

Much gratitude to all for everyone's contribution to a better environment and sustainable development !

Respectfully submitted in the name of our 
Environment Fellowship of Rotarians 
envirorotarians@gmail.com

Chair/President   

Marco Kappenberger 
kappenberger@gmail.com
President, Rotary E-Club of Latinoamérica, District 4200   
www.recl.org

domingo, 8 de setembro de 2013

CARINHO E RECONHECIMENTO


Amigos como, José Manuel da Silva, José Mesquita Lopes, Álvaro Laborinho Lúcio e Ana Manzoni, continuam a dar-me testemunhos que me sensibilizam e enternecem. Bem hajam.
«Caro Dr. Henrique Pinto, desde já peço desculpas pelo meu atraso na resposta ao seu e-mail.
Não foram as férias que me fizeram ausentar do computador, mas o facto de ter de entregar a minha tese na UA até ao final de Novembro deste ano. Têm sido dias e dias de trabalho contínuo.
Amanhã vou recomeçar as minhas idas a Leiria e já sinto um enorme vazio... Já prevejo que quando entrar no Orfeão de Leiria vou sentir que não é o mesmo!... Tudo poderá parecer igual, mas a sua ausência, mesmo que não a física, parece fazer cair um alicerce, a alma que se mantinha a agregar todo o Orfeão. Claro que temos de manter o espírito positivo, com trabalho e alguma sorte o Orfeão continuará a ser um Projeto viável, depois do grande empurrão que o Doutor já deu a este 'barco'. Na
educação e na música nunca existiu a facilidade e a estabilidade necessária do apoio estatal ou empresarial. Nos últimos anos a educação e o país têm levado muita pancada, por uma corja de 'dirigentes' que só vê números (os deles) e um grande  light show de egoísmo e estupidez à sua frente.

Por essas e muitas outras razões, penso que o Dr. Henrique Pinto está de parabéns por todo a sua dedicação, trabalho, esforço e alma que ofereceu ao Orfeão e ao OLCA.
Não tenha dúvidas de que o que herdou dos seus pais foi posto em prática de uma maneira que os deixaria orgulhosos.

Agradeço tudo o que pôs à minha disposição, principalmente a amizade. De igual maneira coloco ao seu dispor tudo o que for necessário, para continuarmos com o no nosso amistoso empenho no caminho que se segue.
Um grande e apertado abraço,

José Mesquita» 
«Caro Dr. Henrique Pinto,
Em primeiro lugar peço desculpa pela demora na resposta mas, por ter entrado em férias e por compromissos pessoais, mais precisamente no acompanhamento da minha mãe, não tive a disponibilidade necessária para ler o e-mail com a atenção merecida e responder.Entendo perfeitamente a sua decisão e, apesar do “amor à camisola”, no qual também me revejo há momentos da nossa vida em que temos que tomar determinadas decisões, por muito que nos custe. Decerto não foi uma decisão fácil de tomar e que deixa algum vazio, no entanto, o facto de ficar ligado a alguns projetos, irá
minorar essa saudade. 
 
Tive o privilégio de assistir ao crescimento do Orfeão de Leiria e assistir a muitos episódios que relata. Apesar das dificuldades e por vezes de certas contrariedades, a dimensão que o Orfeão de Leiria ganhou é inquestionável e a si muito o deve. Como refere «a obra não morre com o seu criador», por isso resta-nos a todos continuar a trabalhar e a “lutar” para que esta Instituição continue o seu percurso de Grande Mérito e sucesso. 
Por último, agradeço toda a confiança que depositou em mim e em toda a equipa da EDOL. Espero que continue a ser um espectador assíduo dos nossos espetáculos. 
Com admiração, até breve, 
Ana Manzoni»; 
«Estimado Dr. Henrique Pinto
Caro amigo
Acuso a receção da sua carta informando a cessação de funções na direção do Orfeão e agradeço a simpatia de me ter incluído no número de pessoas que considera terem dado  um contributo positivo para o sucesso da sua gestão e da obra ímpar que deixa.
Não são necessárias muitas palavras para sublinhar o quão estimulante foi acompanhar, umas vezes mais de perto, outras mais distanciado, mas sempre atento, o trabalho sem paralelo em Leiria e, muito provavelmente no país, que o Henrique Pinto e as sucessivas equipas que o acompanharam realizaram em prol da cultura e da elevação do nível de educação artística desta comunidade.
Ainda é cedo para fazer história mas ninguém duvida que se encerra um ciclo virtuoso marcado por uma fortíssima liderança, uma invulgar capacidade de realização e uma resiliência a toda a prova face às dificuldades.
Não posso deixar de lhe agradecer também a simpatia com que sempre se relacionou comigo que, espero eu, tenha sido sempre entendida por si como mútua e cá continuo, aqui ou noutras funções ou situação, ao dispor.
Desejo-lhe as maiores felicidades pessoais e sucessos profissionais e cívicos.
Com um abraço de amizade, estima e consideração. 
José Manuel Silva 
Vice-Presidente
Instituto Politécnico de Leiria»; 
«Exmo. Sr. Dr. Henrique Pinto
Passado todo este tempo, durante o qual estive ausente, venho agradecer a sua tão gentil carta de despedida na ocasião em que abandona as funções de Presidente da Direção do Orfeão de Leiria (OLCA).
Para lá das palavras de circunstância que tantas vezes acompanham estes momentos, o Sr. Dr. Henrique Pinto impõe-nos o dever de uma séria e
profunda reflexão que seja capaz de nos conduzir à memória de todo um trajeto excecional de dedicação ao Orfeão de Leiria, à cultura em geral, e ao exercício de uma cidadania activa comprometida com a cidade, a região e o país.
É, pois, de dentro desse pensamento feito de recordação e reconhecimento, que lhe deixo uma palavra de muitíssimo apreço e enorme gratidão por tudo aquilo que fez por todos nós e pela forma superior como soube sempre fazê-lo. Do mesmo modo que tomo a liberdade de lhe fazer sentir quão importante continuará a ser a sua participação na vida cultural e cívica da cidade, cidade onde espero poder encontra-lo e, ainda que muito modestamente, acompanha-lo também.
Com muita gratidão, admiração e estima,

abraça-o o

Álvaro Laborinho Lúcio

Coimbra, 1 de Setembro de 2013»