sexta-feira, 15 de outubro de 2010

MERCADO DA FRUTA DE NOVO EM SANTANA


Que seria das lojas de Montmartre, em Paris, do centro de Munique, de bairros ingleses e nórdicos, ou das Caldas da Rainha, se não pudessem vender a fruta ao ar livre? Vivemos uma situação crítica,
porventura minorada se o rigor não fosse exigido apenas ao Estado – detentor dessa obrigação, sim, mas longe de ser a única entidade ungida por tal exigência – e antes a todas as decisões respeitasse, incluindo às do criar opinião sem viéses. Num país ignaro, o tal das barracas de luxo com submarino à porta, a informação sobra, distorcida pelos donos (não os jornalistas), e inebria quando esconde, entorpece ao induzir, qual publicidade, esconde ao mostrar.
Aos pequenos grandes problemas se vira a cara como se o quotidiano pouco conte, aos pequenos se fustiga. Há leis para tudo, esburacadas pelos embustes dos lóbis da justiça (e as culpas são sempre do ministro, a quem pouco mais cabe para além de administrar tribunais, recursos e encomendas), onde se incluem os escritórios produtores. Acabou-se com a agricultura e as pescas a troco duns patacos.
Os «anjos salvíficos» da Greenpeace condenam a empresa portuguesa mais apoiante dos produtores nacionais. Não se é capaz de urdir uma rede turística com pés e cabeça nem potenciando-se na capacidade vizinha.
Ora bem, que mal advinha da venda de fruta e legumes a céu aberto no Mercado de Santana em Leiria se fosse preservada a higiene? Ao menos uma vez por semana e já seria um tónico vital, e mais quando se fala ir ser coberta a parte central!
Henrique Pinto
In Diário de Leiria
13 de Outubro 2010
FOTOS:Mercado de Santana em Leiria; Marché de la Butte, Montmartre, Paris; Marché Alesia, Paris; Mercado de Paris; num meu escritório

1 comentário:

  1. Não percam este vídeo

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