Todas as localidades têm céu ou mar diferentes apenas por a luminosidade e as concentrações de água ou de químicos também divergirem. Quando o céu está limpo em Leiria, entre o meio-dia e o começo da tarde, o céu adquire uma tonalidade de azul muito bela, única.
Foi assim também neste sábado de chamada reflexão para as eleições, uma jornada que, tal como o método eleitoral, já deixou de fazer sentido. As televisões europeias dão a toda a hora os resultados das sondagens para Portugal. Pelo mundo fora sabe-se de algumas ilusões e do seu contrário, pouco habituais, que alimentaram o quotidiano nacional.
E foi assim luminoso o dia porque a cidade se vestiu da música dos seus intérpretes e os cidadãos vaguearam por praças e ruas esconsas, com deleite, muitos apercebendo-se uma primeira vez duma nova dimensão do urbano. E à beira do Lis foi reaberta a Fábrica do Moinho de Papel, a mais antiga do país, um núcleo museológico com o traço de Siza Vieira. Quão luminoso foi o dia!
Foi assim também neste sábado de chamada reflexão para as eleições, uma jornada que, tal como o método eleitoral, já deixou de fazer sentido. As televisões europeias dão a toda a hora os resultados das sondagens para Portugal. Pelo mundo fora sabe-se de algumas ilusões e do seu contrário, pouco habituais, que alimentaram o quotidiano nacional.
E foi assim luminoso o dia porque a cidade se vestiu da música dos seus intérpretes e os cidadãos vaguearam por praças e ruas esconsas, com deleite, muitos apercebendo-se uma primeira vez duma nova dimensão do urbano. E à beira do Lis foi reaberta a Fábrica do Moinho de Papel, a mais antiga do país, um núcleo museológico com o traço de Siza Vieira. Quão luminoso foi o dia!
Henrique Pinto
Setembro 09
FOTO: Cartaz de Há Música na Cidade
Foi realmente uma dia fantástico e esperemos que o Jornal de Leiria queira repetir a iniciativa!
ResponderEliminarNum país pequeno, a que por miopia se chamava de brandos costumes, haverá algum interesse desconhecido para que as eleições tenham a violência crescente a que se assiste?
ResponderEliminarA bonomia com que se apelidam de «casos» todos os ataques verbais bombistas à honorabilidade de quem governa, impunemente, é impressionante! Guerras interinstituições são prato a que ainda não estavamos habituados. É nauseante. Felizmente, a iliteracia, por um lado, e a descrença, por outro, minoram-lhe os efeitos, os ataques acabam por ter um pouco do jeito de vai e volta do boomrang.
Chamar política à má educação mais rasteira é triste. Ninguém falou que a crise internacional foi a maior indutora de desemprego e que o desemprego, mais do que a reforma frustrada no ensino, puniu o governo em Portugal, como vai tocando aos congéneres europeus.
Toda a gente a namorar os descontentes com as medidas governamentais é honestidade? Neste aspecto, politicamente, Francisco Louçã em nada se distingue de Medina Carreira. Beneficiou do voto jovem, voluntarioso, independente, sincero. Fora das eleições onde pode lançar mais farpas e como vai mantê-lo? Será a juventude portuguesa maioritariamente neocomunista?
O meu ponto crítico nestes meandros é sempre o mesmo. Mudem-se as regras das eleições legislativas e autárquicas.
Campanhas assim de tanto artefacto e má língua cansam as pessoas atentas. Ufa! Lá nos livrámos delas. Por isso o dia de hoje, sol maravilhoso e sem estes políticos, é também um dia luminoso. Mesmo sem o cosmopolitismo tão agradável de Há Música na Cidade.
Hpinto
http://aeiou.expresso.pt/musica-na-cidade=f538118
ResponderEliminarCatarina Sousa
Caro Dr. Henrique Pinto,
ResponderEliminarObrigado pelas suas simpáticas palavras. Fico muito contente por ter apreciado o evento para o qual a Instituição a que preside, o Orfeão de Leiria, tanto contribuiu. Tudo faremos para que seja uma experiência a repetir!
Abraço,
João Nazário