Mudar de pessoas em si pouco me diz se o que importa é continuar a construir – uma Obra, condições de vida mais saudáveis, uma visão dinâmica da cultura, um concelho do futuro – e fazê-lo como até aqui sem hesitações ou feridas na ética, com coerência, ritmo, saber, empenho, sensibilidade e qualidade. Com a Dra. Isabel Damasceno a liderar a Câmara de Leiria tenho visto tudo isto consubstanciado num trabalho profícuo em estilo elegante, cosmopolita, diverso, exemplar. Para me circunscrever àquilo que ora mais me envolve em Leiria, o apoio e envolvimento da autarquia à transformação cultural é um exemplo para o país, no edificado e na maior oferta
per capita nacional.
Henrique PintoSetembro 09
FOTO: Castelo de Leiria
Não entendo como pode o senhor ser um acérrimo apologista de Sócrates e Emília Pinto e apoiar alguém como Isabel Damasceno. Conheço-o, sei que privilegia as pessoas e a respectiva obra. Mas não acha que é importante mudar em Leiria?
ResponderEliminarSou tentado a concordar com a posição do autor, talvez por razões diferentes. Em verdade, não fora a vontade do médico José António de ser presidente de câmara, uma obcessão sem nada que o justifique ao nível da competência, e a imagem de trabalho da actual presidente não teria sofrido o menor desgaste. Além do mais tem uma lista de candidatos repleta de pessoas competente e bom perfil. Já o candidato Raúl Castro, que tem no currículo ter presidido à câmara da Batalha - onde desde sempre pontificou a competência de António Lucas, actual presidente - apresenta uma lista de pessoas onde apenas o Dr. Sousa, que aparece em 6º lugar, praticamente inelegível, já deu provas de competência
ResponderEliminarAs eleições legislativas deste Setembro levantaram deuses e demónios, boatos inenarráveis a confundirem o eleitorado, como, creio, nunca se viu em Portugal.
ResponderEliminarNão se chegará a saber a verdade absoluta sobre algumas das alfinetadas. Sabe-se que Sócrates foi vilipendiado por duas vezes antes de eleições com a cabala Freeport, com a qual, é seguro dizê-lo, nada tem a ver. Talvez também nunca se chegue a decifrar por completo a charada das supostas escutas em Belém. Soares e Sampaio pediram à secreta militar que estudasse possíveis escutas. Cavaco não o fez. Aparece o seu homem de maior confiança, que despediu, numa suposta manobra em seu nome a procurar enchovalhar o governo. Sabendo-se da quase paranóia do presidente com a segurança - cem agentes a vigiá-lo no banho na Praia da Falésia, lembram-se? - não custa a acreditar. Mais difícil seria crer que o presidente pudesse vir a ter uma conduta tão decepcionante. Mas tudo indica que a teve. Agora cai-se nesta de, passados tantos tabús, Belém tudo fazer para anunciar a vinda de Bento XVI a Fátima. A igreja não gostou e muito bem. Além do mais tem todo o ar de «santificação» da imagem do Presidente depois do que aconteceu.
Em Leiria o senhor Sousa do PSD também fez das suas a incomodar Isabel Damasceno e a publicar sondagens de sentido inverso ao real, para favorecimento próprio. Esta de o senhor Dr. Sousa meter seus apoiantes declarados na Lista de Raúl de Castro e no seu Grupo de Trabalho é também desconcertante. É pura vendetta. Esperemos que Raúl Castro não se deixe envolver mais por este tipo de mostarda, como no passado se deixou acompanhar pelo seu defensor mor, o farmaceutico condenado pelas receitas falsas. E que a Campanha seja limpa! Este começo já não augura grande coisa de seriedade.
Neste blog têm lugar todas as opiniões democráticas. Temo, porém, que tais comparações sejam puro exagero!
ResponderEliminarHpinto