Divulgar um evento cultural, por mais relevante que seja - como a 28ª edição do Festival Música em Leiria - não é fácil. Os tempos que correm são propícios à retracção, muitas pessoas encolhem-se. Mesmo que músicos, cantores, alunos, patrocinadores, com as respectivas famílias, tenham entrada gratuíta. A iliteracia potencia a retracção. Quantas pessoas dizem «ai eu nada percebo de música»! É uma expressão que não tem qualquer razoabilidade científica. A música não precisa de qualquer contextualização específica para ser entendida, sentida, e tornar-se motivo de paixão.
Por isso mesmo, embora seja difícil aparecer à noite num directo televisívo, depois de longas horas de trabalho árduo e diverso, viagens, eu sei lá, faz-se! Tem de se fazer como pressuposto da cultura. Ontem estive na RTP com a Cristina Esteves no Telejornal. Foi muito útil e agradável. 1 de Junho, HP
FOTOS: Jornalista da RTP 2 Cristina Esteves; Henrique Pinto
A PALAVRA AMIGA DE FRANCISCO ZAMITH
ResponderEliminarMeu caro Henrique:
Tive ontem, por mera casualidade, oportunidade de assistir à Entrevista que deste à TV 2 sobre o FESTIVAL DE MUSICA DE LEIRIA.
Não escrevo por causa das informações completíssimas que nos transmitiste.
Escrevo pela ALEGRIA que manifestavas, não só nas palavras, como até nos gestos das mãos e do corpo, ao falar sobre Música. Sei bem da tua “Paixão” pela Música. Julgo que nos conhecemos através da Música, antes de Rotary. Ou em Rotary por causa da Música. Já não me lembro.
Dizia não sei quem, que não há Felicidade, nem Infelicidade. Há momentos Felizes e momentos infelizes. Compete-nos potenciar os primeiros e minorar os segundos.
Ontem viveste um momento Feliz. Faço votos para que o potencies, pelo menos até ao fim do Festival (importante Festival) em princípios de Julho.(...)
FZ