quarta-feira, 14 de abril de 2010

CIP, ESTADO DA ARTE EM PORTUGAL E NO MUNDO

Estamos na passagem da Era da Informação - a dos trabalhadores do conhecimento, o século XX por excelência,
Para a Era Conceptual e da Criatividade, a actual, a dos criadores e dos formadores de empatia.

Metáfora de Daniel H. Pink em A Nova Inteligência,
Leiria, Março 2010
A. Conceitos válidos para um terço do mundo que «vive bem»:
1 High touch (John Naisbitt em Megatrends,1982), uma nova forma de pensar e de encarar a vida que valoriza atributos e traduz a capacidade para sentir empatia pelos outros, entender as subtilezas da interacção entre as pessoas, saber encontrar a satisfação de viver de que precisamos dentro de nós próprios, e de ajudar os outros a fazê-lo, e, ser capaz de perseguir um sentido para a vida para além da rotina diária.
2. High Concept, a capacidade de criar beleza artística e emocional, detectar padrões e oportunidades, elaborar uma narrativa satisfatória e combinar ideias desconexas num mesmo objecto.
B Entender A vida para dois terços da Humanidade:
As CIP têm capacidade aglutinadora das raízes de Rotary, OS CLUBES, em torno dos grandes objectivos da organização, aplicáveis em todo o mundo, mais pertinentes onde estes estão mais longe de serem satisfeitos.

As cerca de 400 novas CIP no mundo aglutinam já uns milhares de Rotary Clubes.
A operacionalização da Paz passa desde há muito pelos Programas e Projectos abrangidos pela designação Ênfases Presidenciais, os objectivos operacionais do Rotary, a adequação dos grandes objectivos às grandes necessidades.
Passa pela adequação às novas exigências da cooperação, ao uso da linguagem de criação de futuro, aos novos modos e dimensões da comunicação e no dar saída às necessidades básicas das pessoas, as novas e as de sempre.


































Quais as ÊNFASES do presente ano Rotário, por exemplo? Literacia, Saúde e Fome, Água, Imagem Pública e Juventude.
O propósito que está a ganhar terreno nos novos Rotários das novas CIP, sequiosos de assumirem um papel mais proactivo no mundo, é plenamente consonante com estes Objectivos operacionais de RI.
Juntando-se, cooperando, podemos resolver mais problemas sem desperdiçar tempo e oportunidades de Servir.
As CIP são na essência e já na prática uma realidade vasta, um universo de clubes, geminados país a país, instrumentos de trabalho pertinentes.
Ao poderem aglomerar realidades culturais diferentes, multiplicando os recursos e as vontades, são instrumentos expeditos a alargarem a cultura da paz.
As CIP podem assim actuar em rede, cooperando umas com as outras, criando uma Network legítima no universo de RI.
O exemplo das CIP como veículo determinante para «A Paz no Mediterrâneo», defendida agora no Conselho da Europa pelo PDRI Örsçelik Balkan, pressupõe uma Network semelhante.
Uma tal Network, com maior ou menor dimensão, um conglomerado de clubes, ou de CIP, entidades geminadas país a país e/ou em cada país, pode adoptar uma região do mundo e aí – mercê de todos os mecanismos financeiros inventariáveis, designadamente os da Rotary Foundation e os da sociedade civil e dos governos, pôr em acção Programas e projectos no âmbito das Ênfases, ou outros.
Mas uma tal NETWORK, com maior ou menor dimensão, pode adoptar apenas um ou vários GRANDES PROBLEMAS, por exemplo, Literacia, Literacia e Saúde, Cultura e Juventude, Literacia e Água, etc.
Pode também juntar áreas e problemas num mesmo objectivo.
A CIP PLOP (Brasil) está a adoptar esta modalidade nos PALOP.

No âmbito da literacia:
Fomentar a literacia básica (alfabetização): projectos CLE; projectos CALS; Biblioteca da Imaginação (Dollywood), Criação de Escolas; Formação de Professores, etc.
Fomentar a Literacia Funcional e Vocacional - dar novas competências às pessoas para as adestrar para um mundo novo (menor emprego, novos empregos, deslocalizações empresariais, agricultura débil nos países mais pobres…).
No âmbito da ÉTICA:
Fomentar a Literacia do carácter (porventura uma das maiores necessidades do mundo actual), intervindo com a Mentalidade Ética (uma das 5 Mentes para o Futuro de Howard Gardner.
No âmbito da CULTURA:
O conhecimento mais apurado da Cultura Islâmica nos países europeus e nos EUA pode facilitar um diálogo mais profícuo, por exemplo.
No âmbito da Saúde:
Criar Centros de Saúde numa área necessitada;
Apoiar Projectos de Telemedicina (como o de Saúde em Português, visto hoje aqui) em várias partes do globo, e designadamente, em alguns dos PALOP.
Apoiar Projectos de Voluntariado de Profissionais de saúde, independentemente da sua designação ou filiação.
Mais do que assentar a vida das CIP, em estar à espera de retribuir uma viagem de grupo, as novas CIP no mundo estão a associar-se em torno dos problemas de maior avanço civilizacional, os da cultura e dos afectos, mas, particularmente, em torno dos Grandes problemas da Humanidade que vive mal.
O Futuro das CIP está nas nossas mãos.
O Futuro do Rotarismo passa francamente pelas CIP.
O Futuro de Rotary está nas nossas mãos.
Henrique Pinto
Marinha Grande 2010
FOTOS: O PRI John Kenny com responsáveis do Programa «Alimentai as Minhas Crianças Famintas»; Daniel H. Pink em Leiria; Henrique Pinto com colegas do CDC, Centers for Diseases Control and Prevention, dos EUA; «Expressões Lorosae», duas fotos de Vitor Cordeiro; um projecto de Literacia, in Worldwide Literacy Newsletter, de Roger Howard; Assembleia CIP, Marinha Grande 2010, parte da assistência (foto Vitor Cordeiro);«Expressões Lorosae», idem; Vitor Cordeiro e Manuel Cordeiro, Marinha Grande 2010; as bonitas casas alsacianas antigas; Catedral de Estrasburgo, pormenor da porta frontispicia; Museu do Vinho em Estrasburgo (detalhe de alfaias).








































1 comentário:

  1. Dear Henrique,

    The reason Doug and I admire and appreciate your work as a zone coordinator is that you are putting time and effort into sending OUT communications. You are among a handful of zone coordinators doing that. And you are one of about five zone coordinators who make the extra effort to translate my messages in English into the local languages.

    I know you are disappointed about the lack of responses from your districts. But that is the responsibility of those in the districts.

    There are, of course, various ways a zone coordinator can get the information. You can visit some of the clubs and/or the district governors; you can write directly to a few clubs; you can check their web pages if they have them. But doing any or all of those things goes above and beyond the core assignment of the zone coordinator. We haven't given you a budget to do that. That is a major issue in your case because you would have to travel to Africa to make the visits.

    So again, thanks for all you do.

    Um grande abraco,

    Dick

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