segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O CARINHO DOS AMIGOs (3)


Estimado Amigo e Companheiro,
Escreve o Joaquim Delgado, aquele que colaborou consigo na preparação da XXIV Conferência Rotary em Viseu.
Andam por aí preocupações em torno de temas muito variados. Não direi que são mais ou menos acutilantes que os de outras épocas, pois talvez os consideremos assim porque estes são os nossos e os de outras épocas foram de alguém que já não se pode queixar hoje... (eu não gostaria, por exemplo, de ter vivido no período das invasões de Castela sobre o nosso território e na região da fronteira com Espanha ...)
Mas, desejo contribuir para o seu (nosso) Blog com um pequeno filme que toca num tema que nos devia preocupar, a sério, a todos; inclusive às altas direcções de Rotary Internacional.
Veja o filme e depois conclua.
A geração europeia (e não só!) que está hoje a sair do mercado de trabalho (entenda-se, a entrar na merecida reforma - A geração TuTuTu) deixa-nos este legado.
Em de vez de ensinarem os mais novos a f... uns aos outros, se os tivessem ensinado, e criado as condições, para f... onde e com quem deviam, talvez a nossa taxa de reposição não estivesse em níveis tão alarmantes.
Caminhamos para um regresso às origens, isto é, para uma era semelhante à de antes de 1143!
Um grande abraço.

Joaquim Delgado

Setembro 09



FOTO: Mulher Afegã

2 comentários:

  1. Olá meu querido amigo,
    Foi um trabalho extraordinariamente bom o daquela Conferência de 2007. O seu contributo foi determinante. Obrigado sempre.
    De facto acho que a taxa de reprodução é baixa no terço do mundo desenvolvido. Todavia, continua a ser alta em boa parte do planeta. Casos há em que dificulta até a sobrevivência de comunidades.
    Também sinto, a intolerância, política e religiosa, qualquer que seja, pouco ou nada resolverá, antes pelo contrário. Digo-lhe, tenho muitos amigos de todas as religiões, muitos são islâmicos. Adoro a Turquia, por exemplo, que fica na Europa.
    Tudo assentará, a meu ver, na economia, na educação, na compreensão internacional, cooperação compulsiva (resolver bem problemas como o do nuclear no Irão, sem recurso a loucuras como as de Bush e Blair no Iraque), tolerância, organizações internacionais não beligerantes dignificadas e respeitadas, activas, como a ONU, uma nova ordem económica mundial a sair desta convulsão financeira e não o regresso ao passado que se esboça, convivência.
    Dentro de poucos anos a população árabe superará em número a de Judeus em Israel. Este país não pode pensar ser um Estado religioso, não poderá continuar a construir colonatos judeus em Gaza, terá de se entender pacificamente com os palestinianos, moderados ou não, ajudar economicamente a população faminta deste Estado (que para ter comida e medicamentos depende do Hamas, organização politicamente pouco recomendável), e, quem sabe, concordo consigo, multiplicar-se mais…
    Na Irlanda do Norte, quando a minoria católica se apercebeu poder superar em número a «maioria» e poder apostar mais no jogo democrático, até os bispos incentivaram fortemente a natalidade.
    A população muçulmana é, em regra, pacífica. A história do império Otomano demonstrou a sua tolerância inata. Os radicalismos extremistas falam em voz alta mas são minorias, poderosas mas exíguas.
    Um grande abraço, mande mais material.

    Henrique Pinto

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  2. Caríssimo companheiro Henrique,
    fico feliz com as suas mensagens.
    Estarei sempre disposta a ajudar caso for preciso
    Um beijao e votos de excelente dia.

    Lígia Pinto

    PS: fui espereitar o seu blog, adorei o texto sobre a mina querida ilha São Vicente

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