segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A ESCOLHA PELA ACÇÃO (4)



Pela primeira vez na História

Bem se lembra do instante em que o soube, orgulhoso. Rotary esteve presente de forma praticamente visceral na criação da Carta das Nações Unidas, há mais de 60 anos. Aí se afiançava às gerações do porvir, livres do flagelo da guerra, proteger os direitos humanos fundamentais e «promover progresso social e melhores padrões de vida cada vez em maior liberdade».
No começo do novo milénio os governos do mundo renovaram aquela promessa. Esta versão moderna é um ícone da concertação em torno dum novo padrão de integração global, construído sobre os fundamentos de maior equidade, justiça social e respeito pelos direitos humanos. Os Objectivos do Milénio das Nações Unidas reflectem assim a aspiração partilhada da comunidade humana global, num período de mudanças radicais.
A ajuda internacional é uma das ferramentas mais potentes na saga contra a pobreza. Hoje essa ferramenta é ainda mal usada e pior dirigida. Há pouca ajuda e muito da que é proporcionada só debilmente se liga ao desenvolvimento humano. Fixar o sistema de ajuda internacional continua a ser uma das maiores prioridades que os governos e as organizações humanitárias têm de encarar no presente.
Pela primeira vez na história – passado o período da guerra fria e muito embora ainda não esgotado o da criação de mercados para companhias dos países ricos –, os países doadores e as organizações viradas para a paz, têm a oportunidade de direccionar o seu apoio para o objectivo central de melhorar a condição humana, de promover a melhoria dos índices do desenvolvimento humano.

(Continua abaixo em 5)

Henrique Pinto

Introdução à 24ª Conferência de Rotary International, Viseu, Portugal, 2007


FOTOS: Ann, Irving J. Sonny Brown e Álvaro Gomes, Aeroporto Sá Carneiro, Portugal, 2007; Bandeira das Nações Unidas

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